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UNITA quebra silêncio e considera tentativa de golpe de estado como encenação fabricada

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A UNITA denunciou com veemência “todos os esforços tendentes a mergulhar o nosso país na instabilidade, seja em nome de que interesse for”.

A informação foi tornada pública, após a reunião do seu Comité Permanente da Comissão Política, esta quarta-feira, na sua XIV Sessão Extraordinária, no Complexo Sovsmo, em Viana, Luanda, sob orientação do Presidente do partido, Adalberto Costa Júnior, para analisar os últimos desenvolvimentos ocorridos no país e no estrangeiro.

Condenou, de acordo com a comunicação feita pelo porta-voz, Marcial Ndanchala, os que “na sua permanente ânsia de perpetuar-se no poder são capazes de fabricar golpes de Estado como as encenações apresentadas recentemente nos órgãos de comunicação social do Estado com desrespeito ao princípio do contraditório, a presunção de inocência, com violação dos mais básicos direitos de cidadania”.

E o politólogo Agostinho Sicato entende que a UNITA, enquanto maior partido na oposição, tinha a responsabilidade de esclarecer a sociedade sobre a suposta veiculação do partido na tentativa de actos terroristas.

Sicato afirmou não ter sentido nenhum tratar-se de um assunto de segurança nacional, como a forma que o assunto de suposto golpe de estado se tem estado a tratar na praça pública.

A UNITA advertiu, especialmente, o titular do poder Executivo, no sentido de que na eventualidade da necessidade de envio de um contingente das Forças Armadas Angolanas, à República Democrática do Congo, o mesmo se faça no estrito respeito da Constituição da República de Angola.

O politólogo Agostinho Sicato entende que a UNITA procurou ter um posicionamento adequado da actual situação quer da instabilidade na RDC, quanto a suposta tentativa de golpe de estado.

O especialista instou os órgãos do estado, fundamentalmente os de inteligência para que o assunto não seja banalizado.

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