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UNITA pede provas das acusações feitas pelo Presidente do MPLA

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O Secretariado do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA disse, em comunicado, que acompanhou com preocupação as declarações do Presidente do MPLA, proferidas durante o encontro com os Primeiros Secretários dos Comités de Acção (CAPs).

Para o galo negro, o partido que sustenta o governa está a viver uma crise de liderança que o torna incapaz de orientar a governação.

O documento lido pelo porta-voz da UNITA, Marcial Ndachala, aponta que o MPLA mostra-se incapaz de realizar o seu programa de governação e, por isso, destila ódio e a divisão dos angolanos.

“O MPLA está envolto numa crise de liderança que o torna incapaz de orientar a governação oferecendo aos cidadãos um país onde todos que pensam diferente já vivem condenados. O presidente do MPLA demonstrou de viva voz que não está a altura da missão de representar todos os angolanos, por ser contra a unidade nacional e estado democrático e de direito”, falou.

A UNITA argumenta que o líder do MPLA, nas vestes de Presidente da República, quer determinar o sentido de voto dos deputados da UNITA, o maior partido da oposição desafia o Presidente da maior força política em Angola a provar os crimes que imputa aos parlamentares da oposição.

“Recorre a calúnia e difamação pelo que o desafiamos a provar que os crimes que imputa a oposição não são meras acusações falsas”, avançou.

Vale recordar que, o líder dos camaradas, João Lourenço, disse segunda-feira última, que “o MPLA é o maior edifício político partidário que Angola conhece desde os anos 50, pelo que defendeu que se cuide os seus alicerces contra as tempestades criadas pela oposição, que, ao invés de fazer oposição encorajam e fomentam a desordem, organizam e lideram subversão, como ficou evidente durante a aprovação recente da lei contra a vandalização de bens públicos, de que, estão por detrás das práticas anti-sociais e criminosas”.

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Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.