Politica
UNITA exige libertação de grevistas condenados
Numa nota chegada à redacção do Correio da Kianda, o Grupo Parlamentar da UNITA expressa “profunda preocupação” com as medidas tomadas pelo Executivo após a greve geral na função pública, entre os dias 20 e 22 de Março, e solicita “a libertação imediata dos grevistas condenados”.
De acordo com o partido do “Galo Negro”, essas medidas reprovadas incluem actos de violência e repressão policial contra enfermeiros, médicos e outros funcionários que participaram da greve, até descontos salariais, ameaças de demissão de dirigentes sindicais e de líderes de instituições que aderiram em massa à paralisação, além de julgamentos sumários e condenações dos grevistas.
A segunda maior força política do país considera tais medidas ilegais, pois o direito à greve é garantido pela Constituição e pela Lei. Portanto, repudia “veementemente a postura adoptada pelo Executivo e exige a restauração da legalidade, incluindo a libertação dos grevistas condenados e a restituição dos salários que foram retidos”.
O Correio da Kianda sabe que a segunda e terceira fases da greve estão previstas para os dia 22 a 30 de Abril e 03 a 14 Junho deste ano, caso o Governo angolano não atenda os pontos constantes do caderno reivindicativo que as centrais sindicais colocaram a mesa das negociações, com realce para o aumento do salário mínimo nacional na ordem dos cem mil kwanzas.