UNITA diz que propostas feitas ao PR visavam negociar uma transição política estável e pacífica

Numa nota distribuída à impresa na tarde desta sexta-feira, 10, teve acesso, o partido UNITA diz que entrevista colectiva do Presidente da República, concedida no dia 9 de Junho do corrente, aos órgãos de comunicação social, públicos e privados, causou legítimas preocupações em muitos cidadãos.

No documento assinado pelo Secretariado Nacional da Comunicação e Marketing da UNITA sublinha que “João Lourenço não tem necessidade de proferir ataques baixos, nem mandar recados, constantemente, pois tal postura não dignifica a sua figura que todos desejamos assumida com elevação e como símbolo de unidade de todos os angolanos”, lê-se.

Quanto a revelação do Chefe de Estado sobre a posibilidade de um partido na opsição em querer regressar ao GURN, o partido UNITA esclarece que as propostas feitas, entregue ao João Lourenço, procuram a negociação de uma transição estável e pacífica, em virtude das preocupações manifestadas, por vários sectores, a nível nacional e internacional.

Por outro lado, o documento diz ainda que o GURN (Governo de Unidade e Reconciliação Nacional) acabou em 2008. Sublinhando que a UNITA quis sair do mesmo antes do seu fim. Considerando uma experiência a não repetir porquanto, a concepção do seu programa foi exclusiva do Partido no Poder.

“Como é consabido a UNITA é proponente do Governo Inclusivo e Participativo que constitui uma das suas principais bandeiras eleitorais”.

O Secretariado Nacional da Comunicação e Marketing da UNITA, tem a convicção de que, os patriotas angolanos vão protagonizar a alternância, nas eleições de 24 de Agosto próximo, para implantar-se, em Angola, uma cultura de diálogo sincero e abrangente que tenha os interesses nacionais acima dos de grupo, lê-se no documento.