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União Europeia afirma que houve irregularidades nas eleições gerais de Moçambique

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Houve irregularidades que afectam a credibilidade dos resultados das eleições gerais de 9 de Outubro em Moçambique, a afirmação é da missão de observação eleitoral da União Europeia.

O relatório final, com 18 recomendações, destaca problemas como a falta de credibilidade do recenseamento eleitoral, a falta de transparência na contagem e apuramento dos votos, e episódios de violência pós-eleitoral. A missão espera que o relatório contribua para a futura reforma eleitoral do país.

A chefe da missão da União Europeia em Moçambique, Laura Ballarin, apresentou em comunicado oficial, as conclusões do trabalho realizado antes, durante e após as eleições.

A missão identificou uma série de falhas que, segundo o relatório, afectam a integridade do processo eleitoral. Entre as principais preocupações estão a falta de credibilidade no recenseamento eleitoral, a ausência de transparência nas fases de contagem e apuramento dos votos, além dos episódios de violência ocorridos após o pleito, que foram veementemente condenados pela missão.

A missão União Europeia em Moçambique contou com a presença de 176 observadores nas eleições gerais de 9 de Outubro, acompanhando de perto o desenvolvimento do processo eleitoral em todo o país.




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