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Lusofonia

União das Cidades lusófonas em visitas guiadas à exposição “Olhares da Guinendade”

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A União das Cidades e Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), em parceria com a Associação de Escritores da Guiné-Bissau, vai realizar a partir de 20 de Agosto corrente, uma série de visitas guiadas à exposição “Olhares da Guinendade – Artes da Guiné-Bissau”.

O programa de visita abrange curadores da lusofonia, com diversas actividades paralelas como palestras, lançamentos de livros, exibição de documentários e estaremos abertos alguns fins de semana.

O objectivo das visitas à esta exposição, de acordo com uma nota de imprensa, a que o Correio da Kianda teve acesso, é explorar “aspetos de uma cultura edificada numa diversidade imensa, assente em raízes de diversas comunidades da Guiné-Bissau”.

O programa do evento revela que as visitas guiadas terão lugar nos dias 20 de agosto e 10 de setembro, às 16 horas, pelos curadores, com entrada gratuítas.

Após a visita guiada do dia 20 de agosto, poderá assistir ao filme “NTURUDU – Um Carnaval sem mascara”, um projecto desenvolvido em 2020 e 2021 na Guiné-Bissau – financiado pelo Camões – Centro Cultural Português em Bissau, pela Secretaria de Estado da Cultura da Guiné-Bissau e pela União Europeia – e que culminou na edição de um livro, numa exposição fotográfica e num filme documentário com o principal objetivo de divulgar uma das mais fortes tradições guineenses, o carnaval.

A exposição “Olhares da Guinendade – Artes da Guiné-Bissau” poderá ser visitada aos fins de semana, mais e exactamente nos dias 20 e 21 de agosto e 10 e 11 de setembro, entre as 10 e as 18 horas.

Exposição “Olhares da Guinendade – Artes da Guiné-Bissau”

Organizada pela UCCLA e pela Associação de Escritores da Guiné-Bissau, a exposição conta com a curadoria de três guineenses – Manuela Jardim, Nú Barreto e Tony Tcheka – que a organizaram em três núcleos. O primeiro núcleo é o da Panaria, com cerca de 15 obras, imortalizada na herança ancestral. O segundo é constituído por 41 peças etnográficas em representação da imensa riqueza cultural e patrimonial guineense e no terceiro perfilam-se 28 obras de artistas contemporâneos com grande diversidade de cores e imagens, em grande parte retratando a vida de pessoas e o seu quotidiano.

Os artistas representados na exposição são António Aly Silva, Carlos Barros (Carbar), Diamantino Monteiro, Elautério Martins (MO), Gregório Monteiro (Galóga), Helena Neves Abrahamsson, Irley Rivera, João Carlos Barros, Kevin Miranda Lima, Manuel Júlio, Manuela Jardim, Mário Cesariny, Nú Barreto, Rui Vasquez e Sidney Cerqueira.

Cinco etnias estão representadas na exposição, nomeadamente a Bijagó, Fula, Mandinga, Mandjaco e Nalú.

Estarão presentes na exposição as Coleções de artista, Coleção de David S. Lopes, Coleção de Tony Tcheka, Colectivo Multimédia Perve, Fundação PLMJ, Galeria Nimba e Pó di Terra.