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União Africana quer travar migração massiva de quadros para industrialização do continente
A Ministra dos Negócios Estrangeiros do Senegal e Presidente do Conselho Executivo da União Africana, Aisata Tall Sall, lançou um veemente apelo para que os Estados africanos criem condições para travar a migração massiva de cérebros do continente e permitir a sua industrialização.
Aisata Tall discursava na cerimónia de abertura do Conselho Executivo da 17ª Cimeira Extraordinária sobre a Industrialização e Diversificação Económica em África, no Gana.
Para a responsável, a África deve continuar a desenvolver capacidades de integração do comércio livre intra-africano e, conectar fisicamente os Estados, as comunidades e as economias.
O com uma agenda voltada para os caminhos da industrialização e de livre comércio continental, a Cimeira do Conselho Executivo antecede a dos Chefes de Estado e de Governo que vai aprovar as Directivas Continentais sobre o livre comércio, investimentos, industrialização, políticas de concorrência, ofertas tarifárias e direitos de propriedade intelectual.
Essas Directivas vão permitir transacções comerciais com tarifas preferências para acelerar a industrialização e a implementação da Zona Livre de Comercio, ZCLCA, no quadro da Agenda 2063 da União Africana e lançar o Observatório do Comércio que é a entidade de monitorização.