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União Africana pede calma e contenção nos Camarões face à subida de violência
Cerca de oito pessoas foram mortas na onda de violência despoletada nas regiões anglófonas dos Camarões, segundo o Governo, embora a Amnistia Internacional (AI) fale em 17 mortos e a oposição camaronesa em 30.
“O presidente da Comissão exprime as suas sinceras condolências às pessoas afectadas e às famílias, e apela às partes interessadas para dar provas de contenção nos seus discursos e deixar os actos de violência”, lê-se num comunicado da União Africana.
O presidente da Comissão da União Africana declarou, além disso, no comunicado que está disposto a apoiar os esforços do Governo e do povo camaronês para com uma resolução pacífica da crise através dum diálogo inclusivo e através duma reconciliação nacional.
Manifestações ocorreram recentemente nas regiões anglófonas dos Camarões para exigir a secessão. Estas manifestações nos Camarões acontecem depois duma série de outras que tiveram lugar nas capitais europeias contra o Governo dos Camarões e o seu Presidente, Paul Biya.
“O presidente da Comissão reafirma a dedicação da União Africana a promover a paz e a estabilidade nos Camarões, em conformidade com os instrumentos pertinentes que consagram o princípio da intangibilidade das fronteiras africanas tal como existiam na altura da independência e em conformidade igualmente com outros instrumentos africanos na matéria”.