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União Africana: ANC apoia expulsão de diplomata israelita da cimeira em Adis Adeba

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A África do Sul e a Argélia expulsaram um diplomata de Israel da cúpula da União Africana (UA) em Adis Abeba. O vice-director geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel para a África, Sharon Bar-li, foi escoltado para fora da assembleia da UA na capital etíope, no sábado.

Num documento divulgado pela imprensa local, o partido no poder na África do Sul saudou a expulsão “encorajadora” do país do Oriente Médio da cimeira africana.

Em uma declaração no domingo, o ANC, que compara Israel a um estado de apartheid, deu claro apoio à deposição de Bar-li.

O partido disse que a sua remoção visava “impedir que a actual cúpula da UA considerasse um relatório que deveria guiar as discussões sobre se Israel deve receber o status de observador”.

Por sua vez, Israel acusou o arqui-inimigo Irã de orquestrar o movimento com a ajuda da Argélia e da África do Sul.

O porta-voz do presidente Cyril Ramaphosa, Vincent Magwenya, exigiu que Israel “comprovasse a sua reivindicação”.

Histórico

Durante a cúpula do ano passado, a UA não conseguiu concluir as negociações sobre o controverso credenciamento de Israel como país observador. A Argélia e a África do Sul opuseram-se particularmente a esta participação.

Segundo o porta-voz do presidente da Comissão da UA, Ebba Kalondo, o diplomata israelita expulso não foi convidado pessoalmente para a cimeira.

Um porta-voz diplomático israelense insistiu que Bar-li tinha “acreditação válida como observador”, acusando a União Africana de ser “refém de um pequeno número de estados extremistas como Argélia e África do Sul, motivados pelo ódio e controlados pelo Irã”.

Com agências sul-africanas




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