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Um mês após início do conflito Israel continua a negar cessar-fogo em Gaza

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, continua a defender que não aceita um cessar-fogo na Faixa de Gaza até que todos os reféns capturados sejam libertados. O anúncio foi feito esta quinta-feira, 09, um mês após a escalada do conflito entre o grupo islamita palestiniano Hamas e Israel.

A situação na região continua a causar preocupação, com a comunidade internacional a pedir um cessar-fogo humanitário. Ontem, 81 camiões com ajuda entraram no enclave palestiniano através da passagem fronteiriça de Rafah e 12 ambulâncias transportaram para território egípcio vários feridos.

Segundo dados das Nações Unidas, mais de 50 mil palestinianos deslocaram-se do Norte para o Sul da Faixa de Gaza, nas últimas 24 horas, através da única passagem autorizada pelos israelitas aumentando para 72 mil o número de deslocados.

O relatório diário do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) indica que pelo quinto dia consecutivo, o Exército de Israel continua a ordenar aos habitantes do Norte de Gaza para se dirigirem para o Sul do enclave.

Tratam-se ainda “de centenas de milhares de pessoas” que continuam na zona que Israel pretende que se desloquem em direcção ao Sul do território através da estrada de Saladino, a principal artéria da região.

“Os combates, os bombardeamentos na estrada continuam, colocando em perigo os deslocados e há testemunhos que indicam a existência de cadáveres junto à via”, refere o relatório diário da ONU.




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