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Um ano depois Catoca repara rotura da Bacia de Rejeitados

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A Sociedade Mineira de Catoca concluiu a 31 de Agosto a cimentação do tubo vertedor da Bacia de Rejeitados cuja ruptura, a 24 de Julho de 2021, provocou a turbidez da água dos rios Luite e Chicapa. Os trabalhos envolveram empresas especializadas da África do Sul.

 A informação consta de uma nota de imprensa da empresa diamantífera, enviada nesta quarta-feira, 5 ao Correio da Kianda, dando conta de que o tubo vertedor possui 250 metros de extensão e está situado a 50 metros de profundidade na bacia de Regeitados de Catoca, que originou em julho de 2021, a rotura.

A cimentação do tubo vertedor é o culminar de um trabalho de 12 meses, tendo iniciado com a contenção imediata do vazamento no dia 4 de Agosto de 2021, seguindo-se de um estudo aturado para o desenvolvimento da melhor solução, tendo envolvido mais de 100 técnicos altamente especializados, contando igualmente com a consultoria de multinacionais especializadas.

Os trabalhos finais, mais concretamente de cimentação, decorreram entre os dias 9 e 31 de Agosto passado e contou com o apoio de duas empresas sul-africanas especializadas no ramo, nomeadamente, Knight Piesold e a Rostruct Drilling and Grouting. A obra consumiu 3564 sacos de cimento de 50 kg e aditivos solidificantes, tendo-se recorrido à técnica de bombeamento da argamassa.

“Está concluído o trabalho de cimentação do tubo vertedor, em que ocorreu o incidente no ano passado. Com esta operação podemos dar por desactivado este circuito e considerar como estando segura a infraestrutura da bacia de rejeitados” frisou o Chefe de Departamento de Gestão da Bacia de Rejeitados da Sociedade Mineira de Catoca (SMC), Dionísio Neto.

Segundo Dionísio Neto, está em estudo um projecto para extracção de rejeitados secos nas Centrais de Tratamento e posterior espessamento das lamas, que vai permitir também a recirculação de água em pontos mais próximos da Central de Tratamento e consequentemente a redução de custos de produção. O espessamento vai igualmente permitir a redução do volume de água a ser armazenada na bacia.

As intervenções efectuadas na Bacia de rejeitados da SMC e os projectos em curso estão em conformidade com as normas internacionais da indústria GISTM (Global Industry Satndard on Tailings Management) que consagra as boas práticas para a gestão de armazenamento de rejeitados.

Recorde-se que logo após a ruptura, a SMC conteve o vazamento. A mistura de areias, argila e rochas derramada na sequência do incidente aumentaram a turbidez dos rios Luite e Chicapa. Estudos de impacto ambiental descartaram a presença de metais pesados e químicos tóxicos nos sedimentos vazados. Para mitigar o impacto nas comunidades afectadas, Catoca reforçou o seu apoio com bens essenciais, através da distribuição de cestas básicas e a construção de sistemas de abastecimento de água, bem como iniciativas geradoras de rendas, como tanques para a prática da piscicultura.

Sobre Catoca

 Localizada na Província da Lunda Sul, a Sociedade Mineira de Catoca é a quarta maior mina do mundo, explorada a céu aberto, responsável por mais de 75% da produção de diamantes de Angola. Hoje, com 27 anos de existência, Catoca é a empresa que mais empregos gera no sector privado na Província da Lunda Sul, com mais de 5.000 empregos directos e indirectos.




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