Sociedade
Ulika Franco nega ser o autor do poema “A Sirene Triste“
O Correio da Kianda, publicou no dia 26 de Novembro de 2018, um poema chegada a nossa redação, como sendo o poema que a jovem Ulika pretendia declamar para o presidente da República, João Lourenço.
Em resposta, Ulika Gisela da Paixão Franco, nega autoria do poeama, num texto enviado para a nossa redação, na qual o Correio da Kianda publica, na íntegra:
No que concerne a esta notícia – https://correiokianda.info/31481/ – e o poema publicado intitulado “A Sirene Triste”, não é da autoria de Adelino António dos Santos, mais conhecido por Betinho, e com o pseudónimo de KOLOKOTA.Infelizmente, eu, Ulika Gisela da Paixão Franco, não só não sei quem é o autor do poema como também nunca disse a V.Exas nem a quem quer que fosse que este seria o poema que pretendia dedicar a Sua Exa. Sr. Comandante o Presidente da República de Angola.
Esta informação, circulou na internet, e eu pessoalmente e mais de uma vez a desmenti. Não sei como podem V. Exas. publicar algo que não ouviram de mim, nem da minha boca foi dito.
Eu procurei ser e dizer a verdade depois de 41 anos de silêncio e de divulgação de mentiras e v. Exas persistem em querer ouvir uma verdade vossa, que não é confirmada pelas fontes.
Para que se saiba que “Sirene Triste” é da autoria de alguém que tinha como pseudónimo ULIKA, mas que não era o Meu Pai Adelino António dos Santos que nunca usou o meu nome como pseudónimo.
Agradeço que identifiquem o verdadeiro autor do poema, pois o mesmo pode estar vivo e pensar que estou a usar como sendo do Meu Pai, algo que não era.
Eu só pretendia Honrar o Meu Pai, assusta-me que tenham criado toda uma história e que sequer respeitassem a minha mensagem, antes pelo contrário, a distorcessem.
Mais uma vez, ao invés de cicatrizarem a ferida, V. Exas. vão-se munindo de facadas bem afiadas e aquecidas para arrancarem mais a crosta. 41 anos de sofrimento e tudo começa novamente, eu não sou ninguém e V. Exas fazem questão de deixar claro que são imunes à minha pessoa e à minha dor. Uma travessia no deserto ninguém quer minimamente saber de mim, do Meu Pai e da Minha Mãe.
Se quisessem teriam-me perguntado a mim qual o poema e eu teria respondido e enviado. E seria perante a minha resposta e o poema enviado por mim que apaziguariam a minha dor e me apoiariam numa homenagem póstuma a fazer ao Meu Pai.
Se nada disto aconteceu, só é prova de que que Eu, a Minha Mãe e a Honra do Meu Pai temos valor 0 naquilo que Somos e Fomos.
Sem outro assunto.
Ulika Gisela da Paixão Franco dos Santos