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Trump garante transição “ordeira” após congresso confirmar vitória de Joe Biden

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Depois de o congresso norte-americano ter confirmado, nesta quinta-feira, 07, a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de Novembro, Donald Trump prometeu uma transição “ordeira” do poder.

“Apesar de discordar totalmente do resultado da eleição, e os factos me deem razão, haverá uma transição ordeira a 20 de Janeiro”, disse Donald Trump, num comunicado divulgado pelo seu director de redes sociais, Dan Scavino, no Twitter.

“Sempre disse que continuaríamos a nossa luta para garantir que apenas votos legais seriam contados. Embora isto represente o fim do melhor primeiro mandato na história da presidência, é apenas o princípio da nossa luta por Tornar a América Grande outra vez”, acrescenta o comunicado.

O Congresso dos Estados Unidos ratificou hoje a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de Novembro, na última etapa antes de ser empossado em 20 de Janeiro.

O vice-Presidente republicano, Mike Pence, validou o voto de 306 grandes eleitores a favor do democrata contra 232 para o Presidente cessante, Donald Trump, no final de uma sessão das duas câmaras, marcada pela invasão de apoiantes de Trump e que semeou o caos no Capitólio, em Washington.

Quatro mortos na invasão do Capitólio

Dos confrontos entres os apoiantes de Trump e as autoridades resultaram pelo menos quatro vítimas mortais, anunciou a polícia citada pela agência de notícias Associated Press (AP). A polícia também deu conta de que tanto as forças de segurança, como os apoiantes de Trump utilizaram substâncias químicas durante as horas de ocupação do edifício do Capitólio.

“Um ataque sem precedentes à democracia”

As reacções ao ataque no Capitólio foram quase imediatas. A líder da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, defendeu que a certificação do Congresso da vitória eleitoral de Joe Biden iria mostrar ao mundo a verdadeira face do país.

O ex-Presidente dos Estados Unidos Barack Obama considerou que os episódios de violência eram “uma vergonha”, mas não “uma surpresa”, dado a atitude de Donald Trump e dos republicanos.

O antigo Presidente norte-americano Bill Clinton também denunciou um “ataque sem precedentes” contra as instituições do país “alimentado por mais de quatro anos de política envenenada”.

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram “um ataque sem precedentes à democracia” do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.

Por Lusa