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Trump acusa New York Times de frustrar plano para matar líder do Estado Islâmico

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“O fracassado New York Times frustrou uma tentativa dos Estados Unidos para matar o terrorista mais procurado, al-Bagdadi. Os seus interesses doentios acima da segurança nacional”, escreveu Trump na rede social Twitter.

O Presidente não deu detalhes sobre como o jornal terá levado ao fracasso de uma operação contra o líder do grupo radical e o New York Times já pediu à Casa Branca que clarifique.

Trump tem mantido uma relação ambígua com o jornal desde que chegou ao poder, acusando-o várias vezes de manipular a informação, mas dando-lhe também alguns exclusivos, como uma entrevista divulgada há dias.

Rumores sobre a morte do líder do Estado Islâmico (EI) têm surgido várias vezes nos últimos anos, o mais recente proveniente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que anunciou ter confirmado a morte do terrorista junto de fontes do grupo que liderava.

No passado dia 16 de junho, o Ministério da Defesa russo também indicou que Abu Bakr al-Bagdadi poderia ter sido morto em finais de maio, num bombardeamento da aviação russa a sul da cidade de Raqa, bastião dos extremistas na Síria.

Recentemente, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que os serviços de informações russos estão a verificar se o líder terrorista está vivo ou morto.

Na sexta-feira, o general norte-americano Tony Thomas afirmou numa conferência em Aspen (Colorado) que as forças especiais dos Estados Unidos estavam perto do chefe do EI em 2015, mas perderam-lhe o rasto depois de fugas de informação.

“Era uma boa pista. Infelizmente, isso foi divulgado por um jornal nacional cerca de uma semana depois e a pista acabou”, declarou o general Thomas.

The New York Times publicou, em junho de 2015, durante a administração do Presidente Barack Obama, um artigo indicando que as forças norte-americanas tinham obtido informação sobre a forma como o líder do EI conseguia manter-se “invisível”.

“Se o Presidente [Trump] está a referir-se a isso, o Pentágono na altura não levantou qualquer objecção antes da publicação do artigo e nenhum responsável norte-americano se queixou até agora”, indicou o jornal, citado pelo ‘site’ Politico.

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