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Educação Financeira

Trabalhar com felicidade ou trabalhar por salário: o que as empresas querem?

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Provavelmente você que lê este artigo de educação financeira, o artigo 69, sempre no seu portal Correio da Kianda, é trabalhador. Trabalha para conta de outrem ou é prestador de serviços. Se assim é, qual é o seu perfil: trabalha com felicidade, paixão, por que além da sua capacidade técnica, tem amor ao que faz e com isso quando sai de casa vai com um sorriso por que vai produzir ou ao invés, vai com cara “trancada”, infeliz, e sabe que o tempo de trabalho vai passar devagar?

Saiba que trabalhar com felicidade aumenta, em princípio, o seu tempo de vida, faz ficar menos doente e entre outras coisas, as pessoas que estão à sua volta, vão estar também felizes por si. E quero focar-me neste ponto e perfil, pois é aquele que traz mais dignidade e bem-estar, mais probabilidade de poder ter uma poupança, mas é porque as empresas procuram este tipo de funcionários. As empresas organizadas e bem lideradas querem a (perfeita) conciliação entre a vida privada e a vida profissional, querem produtividade e funcionários pro-activos e que façam parte da solução.

Estes são os meus princípios. Se não gostam, tenho outros”. A frase é do comediante norte-americano Groucho Marx e serve de introdução ao impacto que a entrada das novas gerações no mercado de trabalho está a ter um pouco por todo o mundo na forma como as empresas gerem hoje as suas políticas de recursos humanos. “Pois bem, os jovens não têm outros. Para eles, as questões da conciliação entre o trabalho e a vida pessoal é algo absolutamente irrenunciável”.

O conceito de felicidade organizacional não é novo, mas tem ganho protagonismo num momento de profunda redefinição da relação entre trabalhadores e empresas. Mais do que um capricho dos nos tempos, destaco o impacto financeiro do novo foco centrado no colaborador: “As pessoas felizes são três vezes mais produtivas. Podes contratar uma pessoa feliz ou três tristes. Três tristes são mais caras”.

Sobre a flexibilidade do trabalho, destaco que “tem menos a ver com o ‘onde’ e mais com ‘quando’”, a possibilidade de um trabalhador adaptar os horários de trabalho às suas rotinas e necessidades familiares e sociais.

Indispensável ao sucesso de uma empresa é mesmo a capacidade de atrair e reter o talento, diz. Principalmente num momento de confluência de crises – económica, ambiental, sanitária, social e de polarização. “É uma crise muito complexa, onde o elemento-chave é o talento. Temos de tomar o talento muito a sério. Só as empresas bem lideradas e capazes de atrair, reter e desenvolver talento vão progredir”.

Uma definição que não tem género, nem idade. Alerto para a necessidade de somar “inclusão” à “diversidade”, destacando que “há empresas que podem ter 50% de mulheres mas não têm mulheres no comité de gestão. Diversidade é se vais a uma festa, inclusão é se danças na festa”. E adianta: “Ao mesmo nível da discriminação das mulheres, está a discriminação dos seniores. Há uma convicção de que as pessoas com mais idade não podem aprender. Sabemos que se pode aprender em qualquer idade.

As pessoas querem viver bem, terem muitos momentos de felicidade. As empresas também. A simbiose entre a vida pessoal e a vida profissional, numa relação duradoura e de qualidade.

Seja um trabalhador feliz e também as suas finanças privadas também estarão de melhor saúde, quiçá felizes!!!

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Lurdes

    09/11/2022 em 4:15 pm

    Muito bom artigo! Tudo é melhor quando é feito com amor♥️

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