Economia
Trabalhadores informais queixam-se de dificuldades após desvalorização do kwanza
O aumento do preço da gasolina e subida da moeda estrangeira têm dificultado a vida dos jovens que se dedicam ao trabalho de batedor de carne no mercado informal, em frente a Casa dos Frescos, em Luanda.
Rui Orlando diz ter começado a trabalhar como batedor de carne “há muito tempo, quando era criança”, enquanto morador do município do Cazenga.
Orlando, que agora é responsável por uma família, avança ainda que actualmente, o dinheiro que ganha, não chega para sustentar a sua família, “antes dava para suprir as necessidades em casa, como pagar propinas das crianças, compra de comida e roupa para meus filhos”.
“Com o aumento dos preços da cesta está difícil de levar dinheiro em casa, por que as senhoras que compravam os produtos de frescos, diminuíram muito, por não terem o dinheiro suficiente”, lamentou, o jovem.
Sublinha ainda que, o outro problema com o qual tem que lidar são os homens da fiscalização da comissão dos moradores, do bairro Km 12/A, distrito urbano da Estalagem: “quando você não tem dinheiro, eles levam os bens que nos são dados pelas senhoras”.
Por outro lado, denuncia ainda, “os fiscais da Comissão de Moradores da Estalagem, tem dificultado o nosso trabalho, por sermos obrigados a pagar a ficha no valor de 100 kwanzas”.
No entanto, cada senhora paga por caixa 500 kwanzas, é neste valor onde sai o dinheiro para pagar a ficha da comissão de moradores e também dono do terreno, apesar de ser uma rua em que muita gente passa, diz.
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