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Economia

Trabalhadores da Schlumberger paralisam os serviços e manifestam-se hoje

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Cerca de 250 trabalhadores da Schlumberger, empresa de prestação de serviço no sector petrolífero em Angola, anunciaram para esta terça-feira, 08, na base da Sonil, em Luanda, e nas demais províncias, a paralisação de todas as actividades. Irão manifestar-se exigindo melhores condições de trabalho e reajuste salarial de acordo com o câmbio actual.

Depois de longas horas de negociação, nesta segunda-feira, 07, entre o sindicato, a direcção da Schlumberger em Angola, o Ministério dos Petróleos e a Inspecção Geral do Trabalho, não houve consenso entre as partes em litígio. Segundo o secretário geral do Sindicato das Indústrias Petro-Químicas e Metrológicas de Angola (SIPEQMA), Luís Manuel, por esta razão que os trabalhadores decidiram protestar e suspender todas as actividades.

O sindicalista realçou que os trabalhadores exigem o reajuste de 100%, ao câmbio actual do dólar, relegando a proposta de 40 por cento, da entidade patronal.

”Os 48 por cento que a empresa continua achando oferecer aos trabalhadores está aquém, da reivindicação dos trabalhadores”, alegam.

Luís Manuel disse que a reivindicação já vem desde 2014 e também denunciou despedimentos de trabalhadores e alguns membros do sindicato.

Por sua vez, o Inspector Geral do Trabalho, Faustino de Abreu Agostinho,  prometeu continuar a mediar entre as partes, tendo reconhecido que o problema já se arrasta há mais de 5 anos.

O inspector disse que desconhece a existência de trabalhadores que estão a ser despedidos.  Abreu Agostinho prometeu tomar diligência para que tal intenção não venha acontecer.

A Schlumberger, líder mundial de prestação de serviços ao sector petrolífero, está presente em Angola desde 1950, com cerca de 280 trabalhadores, 110 angolanos e 170 estrangeiros.

Fundada em 1926, a Schlumberger opera em cerca de 90 países e emprega mais de 120 mil pessoas.

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