Trabalhadores da Refinaria de Luanda desvinculam-se de Central Sindical 

A deliberação por parte do Colectivo de Trabalhadores em Regime de Cedência Temporária na Sonangol E.P Refinaria de Luanda, sobre a desvinculação da Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola, acontece por, segundo os profissionais, a CGSILA já não inspirar confiança entre os associados.

A decisão tomada em assembleia contou com a presença de mais de 60 trabalhadores, que dentre várias questões, vêm de um tempo a esta parte, reivindicar os problemas ligados ao reajuste salarial, enquadramento efectivo na Sonangol e melhores condições laborais, já plasmados em cadernos reivindicativos que até ao momento não obtiveram resposta da entidade patronal, mesmo depois do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), já ter conforme garantiram, orientado a Sonangol a regularizar com maior brevidade a situação dos funcionários.

Adilson Serra, porta voz dos trabalhadores, avançou que o colectivo de funcionários reconhece os passos anteriormente dados pela central sindical, para a efectivação, e resolução deste problema que há mais de 20 anos tem prejudicado os trabalhadores, mas que têm sentido que o modo como são tratados os problemas, não tem sido favorável para a classe.

“A desvinculação está plasmada no Art.° 1.° al. b) conjugado com o Art.° 23.° ambos da Lei Sindical”, vincou.

Este responsável garante que os trabalhadores ameaçam paralisar os serviços nos próximos dias, em virtude do silêncio do Conselho de Administração da Sonangol que, até ao momento, não respondeu ao caderno reivindicativo.

Por Delgado Teixeira