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Tómas Bica em vias de por o cargo de Administrador do Distrito Urbano do Sambizanga à disposição

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O Administrador do Distrito Urbano do Sambizanga, Tómas Bica Mumbundo, está em vias de por o seu cargo à disposição, soube o Correio da Kianda de fontes próximo ao antigo primeiro secretário da JMPLA em Luanda.

Segundo a fonte que temos vindo a citar, em causa está a ordem de Paralização das Obras no Centro Médico do Sambizanga dada pelo Governador de Luanda, Sérgio Luther Rescova, via Presidente da Comissão Administrava de Luanda, conforme o ofício n. 0237/GAB.PRES.CACL/2019, de Dezembro, a troco desta vir a ser a Primeira Secretária do MPLA em Luanda.

“Este acto do Governador Provincial de Luanda constitui-se em atropelo grave a lei, de acordo com o Decreto Presidencial 202/19, de 25 de Junho, Sobre Regulamento da Lei da Administração Local do Estado, alinha 4, do artigo 41, Capítulo III, que diz que a Comissão Administrativa goza de autonomia administrativa e de gestão em relação ao Governo Provincial, sendo o Presidente da Comissão Administrativa do Município responsável pela sua acção perante o Presidente da República.” Diz a fonte

O Centro em causa situa-se na Rua 12 de Julho, Bairro Sambizanga Sede e tive as obras paralisado desde 2014, apesar de naquela data a empresa Grupo Objectivo ter recebido 142. 285. 642,00 equivalente a 82% da Sua Execução Financeira*, através da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda-CACL, restando apenas 32.132.963,00= 18%, o que perfaz um total de 174.418.605,00=100%, valor naquela data, previsto para reabilitação geral do Centro, porém, sem nunca a empresa ter sido responsabilizada.

De acordo aos dados que tivemos acesso, no mês de Setembro do ano em curso, o Centro começou a beneficiar-se de obras de melhorias pela empresa JOCRISTO contratado pelo Ministério da Saúde, em consequência de um contacto que Tómas Bica tive com a Ministra do Pelouro.

Tómas Bica viu-se obrigado a contactar aquela estância, em consequência de uma visita que fez ao Centro no mês de Julho, tendo saído de-lá extremamente chocado, ao constatar “In Situ” o estado lastimável do Centro e a vulnerabilidade a que os técnicos de saúde estavam exposto, aliás constou mesmo que 8 os profissionais foram contaminadas por turbeculoso, é que aqueles funcionários de saúde faziam às necessidades nos baldes durante o período de serviço e que, as informações eram do domínio, quer do GPL, bem como da CACL.

A nossa fonte soube que durante a Visita da Presidente da Comissão Administrativa da de Luanda, Dra Maria Antónia Nelumba, no dia 29/11/19, em resposta ao Ofício n. 310/GAB.A.D.U.S/2019, de 26 de Novembro, proveniente do Gabinete do Administrador do Distrito Urbano do Sambizanga, que informava sobre a intervenção que o Centro estava a sofrer, a empresa JOCRISTO informou-lhe que recebeu 28. 000. 000, 00 do Ministério da Saúde para o arranque das obras e que restam 94. 000. 000, 00.

Na ocasião, aquela responsável elogio a iniciativa e parabenizou a qualidade dos serviços que estão a ser feitos pela empresa JOCRISTO.

Porém, ao informar ao Governador Provincial de Luanda, apesar de ilegal, de acordo ao Decreto Presidencial 202/19, de 25 de Junho, que define que a CACL não depende do GPL, este ficou extremamente irritado e de imediato baixou orientações a Dra Nelumba a mandar encerrar urgentemente as obras no Centro, o que até ao momento não foi feito.

Os munícipes do Bairro Sambizanga e os funcionários do Centro ao aperceberem- se da intenção de paralisarem a obra uma vez mais, prometem fazerem manifestação, como forma de pretexto da exclusão que vêm sofrendo ao acesso digno aos cuidados de saúde.

O Correio da Kianda tentou contactar o Governador de Luanda, mas, sem sucesso.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Julio Romao Dos Santos

    07/12/2019 em 3:31 pm

    Não faz nem deixa fazer. Camba de gente sem coração. Então não seria de louvar a iniciativa?

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