Politica
“Temos que parar de simular competências só para atingir cargos” – Crispiniano dos Santos
Durante discurso de abertura da VI Reunião Ordinária do Comité Nacional da JMPLA esta quarta-feira, 13, em Luanda, o 1° Secretário da JMPLA, destacou a importância da maior organização político-juvenil do país.
“A nossa organização, a nossa JMPLA, continua a ser o principal instrumento de acção político-juvenil nacional”, disse, Crispiniano dos Santos, ressaltando que “é por seu intermédio que milhões de jovens participam na vida política do país, expressando os seus anseios e opiniões por via do diálogo aberto e construtivo”.
O líder da juventude dos camaradas, eleito no VIII Congresso realizado em 2019, reafirmou que este é o último ano do seu mandato, e instou aos presentes que não se pode “perder de vista o papel mobilizador da JMPLA e de formador de consciência política”.
Apelou, igualmente, aos jovens, que através das tecnologias digitais devem “esclarecer a opinião publica, aumentar a consciência dos que nos apoiam, conquistar os indecisos, e, acima de tudo, formar os nossos militantes para que possamos realizar um bom Processo Orgânico do nosso Congresso”.
Fez menção ao Departamento para as Tecnologias de Informação e Comunicação, criado recentemente pelo MPLA, assinalando que “devemos saber tirar proveito das novas tecnologias de informação e comunicação, para fazer chegar a mensagem do nosso líder o Presidente João Lourenço, aos jovens”.
Na reunião que decorre hoje, os membros do Comité Nacional da JMPLA estão a analisar e aprovar os Relatórios de actividades do Secretariado Nacional e da Comissão de Auditoria e Disciplina referentes ao ano de 2023, os Planos de Actividades do Secretariado Nacional e da comissão de Auditoria e Disciplina referentes ao ano de 2024.
Sobre a sua sucessão, que irá ocorrer no IX Congresso, em Novembro, do ano em curso, Crispiniano dos Santos referiu que “infelizmente, por desconhecimento das normas e por desrespeito as regras de funcionamento do nosso partido e de modo particular da JMPLA, muitos já começaram a sair da toca para enganar a sociedade e os militantes menos atentos de que são os melhores em relação aos verdadeiros militantes, que respeitam as estruturas e os órgãos democraticamente eleitos aos vários níveis”, disse e continuou:
“A estes nós reprovamos, porque não é isso que se aprende aqui na nossa JMPLA, a nossa verdadeira escola de transformação política e social. Temos que parar de simular competências só para atingir cargos e depois deixar os problemas dos jovens ao relento“, instou.