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“Temos consciência de que os angolanos enfrentam inúmeros desafios”, diz MPLA sobre OGE 2023

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O Grupo Parlamentar do MPLA afirmou esta segunda-feira, 13, na sua declaração sobre a votação final do OGE do exercício económico de 2023, que o seu partido e o seu presidente têm consciência de que os angolanos enfrentam inúmeros desafios, a saber, “no emprego, nas vias secundárias e terciárias, no escoamento de produtos da cidade para o campo, no combate à má-nutrição e à seca em determinadas localidades” e assumem a responsabilidade pública em “resolver os problemas do povo”.

Virgílio de Fontes Pereira disse que desde a sua fundação, a 10 de Dezembro de 1956, o MPLA tem um compromisso com o povo, reafirmado nas palavras do Presidente-fundador da Nação, Agostinho Neto, quando disse, “o mais importante é resolver os problemas do povo”.

O GPM diz que votou a favor o Orçamento Geral do Estado de 2023 no âmbito da “responsabilidade que resulta das eleições gerais de Agosto último, onde as angolanas e os angolanos deram um voto de confiança ao MPLA e ao presidente João Lourenço”.

Os parlamentares do partido governante garantem que este primeiro OGE, após as eleições gerais, o Executivo suportado pelo MPLA “apresenta soluções para dar respostas ao significado político da perda da maioria qualificada”.

“É por isso que este OGE aumenta as verbas para a Saúde, Educação, reforça as verbas para o combate à pobreza, vai aumentar o valor do Programa Kwenda, não apenas aumentando o valor do benefício, mas também alargando o número de beneficiários”, rebatem.

O GPM reafirma que o MPLA e o seu Presidente João Lourenço vão continuar a “apoiar os empresários com o aumento do volume do crédito ao sector produtivo, tal como se prevê, de resto, neste orçamento. Temos de continuar a captar mais investimento estrangeiro, melhorando cada vez mais o ambiente de negócios no nosso país. Este é o caminho a seguir. No final ganharemos todos”.

O GPM diz que “haverá mais produção nacional, uma economia mais diversificada, mais exportações fora do petróleo, mais pessoas empregadas e com salários dignos e uma sociedade com melhor qualidade de vida”.

Finalmente, conclui a declaração, o GPM refere que este OGE foi elaborado em “circunstâncias temporais extraordinárias por ser o primeiro pós-eleições”.

A Assembleia Nacional aprovou esta segunda-feira, 13, o Orçamento Geral do Estado (OGE) para o exercício de 2023, cotado em 20,1 biliões de kwanzas, com 124 votos favoráveis do MPLA, PRS, PHA e FNLA e 86 contra da UNITA.

De acordo com o Grupo Parlamentar da UNITA, na leitura do discurso antes da aprovação do OGE 2023, disse que o documento que orienta financeiramente as acções do governo para este ano “não será amigo dos empresários, das famílias e milhares de cidadãos angolanos continuarão a viver no linear da pobreza”.

OGE 2023: “milhares de angolanos continuarão a viver no linear da pobreza”, diz UNITA

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