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Tecnoconsumismo

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Estamos à beira de um segundo fim-de-semana prolongado entre Fevereiro e Março. Na próxima Terça-feira comemora-se o Dia Internacional da Mulher – 8 de Março. Também nesta semana comemorámos o Dia Nacional da Mulher Angolana, a 2 de Março. Fim do mês de Fevereiro e início de Março, em que duas semanas, grande parte dos trabalhadores formais fica em casa 8 dias em casa. A grande maioria da população não pode dizer o mesmo, na sua luta diária pelo seu «pão». Com este tempo com mais dinheiro na carteira, até por que houve aumentos de salários, as pessoas tendem a consumir mais e é sobre isto que vamos falar hoje.

As marcas de tecnologias de informação aproveitam esta época para lançamentos dos seus novos produtos, gamas, secções de produtos e serviços das tecnologias de informação. As grandes marcas norte-americanas, asiáticas, como japonesas, chinesas, sul coreanas e de outras fontes, tem nestes meses o seu ponto alto. Outras marcas decidem fazer os seus lançamentos após o período de Verão para os seus lançamentos.

Com base que na vida quotidiana os telemóveis em geral, os telemóveis inteligentes (smartphones) fazem parte das nossas vidas. Umas pessoas compram por necessidade de comunicação, outras por isso por se exibirem, outras para se exibirem mesmo, e outras por que já estão viciadas em comprar constante e sistematicamente telefones, tablets, acessórios em geral e assim por diante. A este último grupo a que chamo de viciadas na compra de tecnologias, quero criar uma palavra nova no léxico da língua portuguesa: TECNOCONSUMISMO.

O que é Tecnoconsumismo?

Por Tecnoconsumismo entenda-se com adição, vicio, comportamento mais ou menos emocional, irracional de pulsão para compra de bens e serviços para satisfação de uma necessidade de compra e de uso, sendo que quase sempre essa compra e um gasto desnecessário e pode ter consequências financeiras adversas ou negativas. Neste caso em especifico é a compra de bens ligados as tecnologias de informação, sejam telefones, telemóveis, outros aparelhos de comunicação, acessórios em geral.

Se se trata de um vício, logo é mau. É algo de leva as pessoas a terem comportamentos fora da norma. Podem necessitar de tratamento terapêutico por parte de psicólogos e psiquiatras, dependendo da situação da pessoa e do nível de adição que se tenha.

Para evitar «cair na malha» deste vicio, vou deixar alguns conselhos úteis, para que permanecendo actualizado nas tecnologias de informação, tenha o que pode ter e ter dinheiro na sua conta bancaria:

Cinco conselhos úteis:
1- Se não pode ter o último «grito» da tecnologia daquela marca que você tanto gosta, tenha o melhor com o dinheiro que tem, sem se endividar.
2- Se não tem o dinheiro para comprar algo que saiu agora, aguarde uns meses, um ano até. Os preços descem com o tempo e de forma significativa.
3- Cuide bem dos seus aparelhos. Quanto melhor os tratar mais valem num dia que queira vender e comprar o tal aparelho a troca. Guarde, inclusive, a caixa de cartão original do seu telefone/tablet.
4- Actualize sempre o seu software, com recurso ao seu telefone e de forma segura.
5- Compra uma capa e mande colocar uma película para proteger o visor (“display”). Evite danos, riscos no visor. Isto fazer perder capacidades do telefone e na venda do mesmo, vai perder muito dinheiro também.

As tecnologias de informação servem para nos ajudar a aproximar de quem mais precisamos. Qualquer forma de vicio não é bom. O vicio nas compras designado por consumismo é algo também a evitar e quem já o tenha, deve procurar ajuda. Somos mais fortes que os vícios.

Para semana, o 38.º artigo de Educação Financeira para si e para a sua família será sobre: 7 dicas para superar o vício em tecnologia no seu uso.
Bom fim-de-semana prolongado. Bom feriado e até ao próximo artigo.

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