Destaque
Tchizé dos Santos quer liderar JMPLA
Nos círculos privados, Welwitschea “Tchizé” dos Santos, já manifestou este desejo.
As evidencias notam-se também pelas suas actuações, sejam elas dentro ou fora do partido e a ligação que vai tendo com a maioria dos jovens do MPLA.
A menos de um mês, através das redes sociais a também deputada do MPLA, Tchizé dos Santos fez, fortes criticas contra supostas intrigas no seio da JMPLA reprovando também a conduta de jovens do seu partido que fazem colagens a figuras de destaques como ela e outras camaradas para alcançarem sucesso partidário.
A parlamentar fez estes pronunciamento por intermédio de áudios gravados e colocados num fórum do WhatsApp, ligado ao JMPLA.
As motivações das reações de Tchizé dos Santos foi em função do surgimento de acusações de que ela estaria a dar abertura e promoção a um grupo de supostos infiltrados no seio do MPLA, provenientes da CASA-CE, de Abel Chivukuvuku.
O destaque, nas acusações, vai em torno de um militante Celio Mauro Benttencourt que até 2012 estava filiado na CASA-CE e que agora tem se destacado a pregar o radicalismo nas redes sociais, como forma de se firmar no partido que suporta o regime de José Eduardo dos Santos.
Tchizé dos Santos acusa círculos ligados a JMPLA de serem responsáveis na promoção destas acusações contra os militantes vindos da CASA-CE e que agora militam no seu “TEA CLUB”. Por outro lado, numa linguagem revertida de arrogância, a mesma lança ameaças contra o militante que ousar vazar os seus áudios para fora do fórum da JMPLA.
“Se este áudio vazar para fora do grupo, eu irei até ao fim do mundo para identificar quem fez, peço que isso se mantém em fórum partidário”, advertiu a deputada nos áudios que o Correio da Kianda teve acesso e que partilha com os internautas.
Tchizé dos Santos está nas nas fileiras do MPLA desde os cinco anos de idade, onde entrou para a OPA, participou em vários acampamentos pioneiros. A ideologia do MPLA foi lhe incutida desde muito pequenina, passou por uma eleição no MPLA na base, pela primeira vez, em 2004, entrou para a OMA [Organização da Mulher Angolana] da Maianga.