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Tchizé dos Santos critica iniciativas de João Lourenço

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Uma mensagem que circula nas redes e atribuída a publicação de Tchizé dos Santos, indica que a filha do ex. Presidente José Eduardo dos Santos, não está de acordo com os decretos presidenciais divulgados hoje pela Casa Civil do Presidente da República, onde além da exoneração de Isabel dos Santos a frente dos destinos da SONANGOL, o governo dá por finda o contrato que a Westside e a Semba Comunicações mantinha com a TPA, para a gestão dos canais 2 e Internacional da televisão pública. 

Por não termos conseguido confirmar que o post que está a ser replicado nas redes sociais é de facto da autoria de Tchizé dos Santos, salvaguardando todas as dúvidas sobre o assunto, preferimos publicar na íntegra a suposta mensagem de descontentamento atribuída a filha do ex. presidente José Eduardo dos Santos: 

“Paul Mc Cartney dos Beatles tornou-se SIR pelos seus feitos na música
A artista plástica de origem Portuguesa, Paula Rego recebeu título de nobreza pela contribuição à arte moderna no Reino Unido
Em Angola os cidadãos que elevam a imagem da pátria, levam as nossas novelas a seren nomeadas a EMMY, são perseguidos e achincalhados publicamente pelo PR. Pois graças a mim a TPA é a mais internacional empresa de Angola, Não há nenhuma mais internacional.

Agradeço profundamente ao Presidente António Agostinho Neto pela nossa libertação
Agradeço profundamente ao Presidente José Eduardo dos Santos pela paz, pela estabilizador social e política, pela instituição da livre iniciativa
e direito à propriedade privada, da qual hoje usufruem grande parte dos cidadãos, dirigentes e ex-dirigentes, empresários e outros membros desta elite e que não existia, quando a propriedade privada e livre iniciativa empresarial era crime próprio de “burgueses”, que eram os alvos a abater pelo próprio MPLA
 
Eu, cidadã Welwitschea José dos Santos agradeço profundamente ao MPLA pela independência que hoje vivemos
Paul Mc Cartney dos Beatles tornou-se SIR pelos seus feitos na música
E agradeço ao Dr. Fernando Cunha, então director geral da TPA por um dia ter acreditado numa jovem formada numa universidade americana, graças ao Estado angolano, em produção de imprensa com especialização em televisão, para que pudesse, iniciar a grande revolução na televisão angolana e a sua tão ansiada Internacionalização que, aos então 33 anos de existência nenhum técnico nacional havia conseguido materializar, sendo que a TPA já tinha mais de 2.000 trabalhadores, trajectória da qual muito me orgulho e cujo mérito despacho algum jamais me irá retirar.
*estabilidade política e social”
 

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