Politica
Tchizé dos Santos chama Joana Lina e Archer Mangueira de “bajuladores e incompetentes”
Depois de vários activistas contestarem fortemente a atitude da actual Governadora de Luanda de rescindir o contrato com as empresas operadoras de lixo, antes mesmo de terem sido contratadas outras, chegou a vez da filha do antigo Presidente do MPLA e da República, Tchizé dos Santos, que, para além de Joana Lina, acusou Archer Mangueira, Governador do Namibe, como sendo políticos “incompetentes e bajuladores” para a actual governação.
Num áudio posto a circular nas redes sociais, a filha de José Eduardo dos Santos foi mais longe: para além de chamar de bajuladores, acusou os dois governantes e militantes do MPLA, acima citados, de serem e de estarem a viver e a governar a base da bajulação.
“Do jeito que querem exonerar a governadora Joana Lina, exonerem também o governador Archer Mangueira. São os dois farinhas do mesmo saco. Duas pessoas incompetentes, que vivem da bajulação e não acrescentam nada”, considerou Tchizé dos Santos, num áudio posto a circular nas redes sociais, a que o Correio da Kianda teve acesso.
Tchizé dos Santos, para além de adjectivar o governador do Namibe, Archer Mangueira, de ser um político que nada abona na actual governação liderada pelo presidente João Lourenço, acusou-o de ser um “político especialista em mal governação”.
“O outro é um incompetente, namoradeiro, bom em passear e bom em roubar e se quiserem me processar por difamação me processem, vou responder aqui onde eu estou”, disse, Tchizé dos Santos.
Numa publicação feita pela DW, o activista Nuno Álvaro Dala acusou a actual governadora de Luanda de estar a criar empresas para “abocanhar” parte dos 34 mil milhões de kwanzas atribuídos para sanar o problema do lixo na capital.
“É um negócio milionário. A governadora, na verdade, faz negócio consigo própria, é ela que dá o aval para que os contratos possam ser executados. Pode ter a certeza de que neste momento em que estamos a falar, o processo para as empresas da governadora e pessoas ligadas a ela, está efectivamente a ser concluído para que elas tenham acesso aos melhores contratos. E aqueles que comportam mais de 80% dos 34 mil milhões de kwanzas que o Presidente da República disponibilizou para resolver o problema, por um lado da dívida, e por outro, o problema do estabelecimento de novos contratos com as empresas de saneamento”, disse, Nuno Álvaro Dala, em entrevista à DW.
Por: Dumbo António
