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TAAG nega denúncia de subtracção de bagagens aos passageiros de voo para São Tomé

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Um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais mostra um tumulto ocorrido, na quarta-feira, 13, no interior de uma aeronave da companhia aérea nacional de bandeira, por causa das bagagens deixadas em Luanda, num serviço de ligação aérea que partiu de Lisboa, em Portugal, e destino final em São Tomé e Príncipe.

O vídeo, de cerca de 10 minutos, começa no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, depois de embarcados e termina já no arquipélago de São Tomé.

O tumulto começa quando, no interior da aeronave, quando os passageiros percebem que as bagagens estavam a ser escolhidas a dedo para ser colocadas no porão, contra a expectativa de ver todas a embarcar. Um tumulto se desencadeia no interior com os passageiros a pedir para descer da aeronave para certificar-se do destino das bagagens.

Em nota enviada ao Correio da Kianda, a TAAG Linhas Aéreas de Angola começa por dizer que é “falsa a insinuação que circula nas redes sociais sobre a alegada subtracção de bagagens aos passageiros, num vídeo que ilustra o carregamento da carga de porão no voo DT 510, realizado no dia 13 de Agosto de 2025, no itinerário Luanda – São Tomé”.

Esclareceu ainda que nesta época do ano vive-se o “pico de tráfego”, com elevada afluência de passageiros em trânsito, entre destinos intercontinentais e regionais, que exige a troca de aeronave no início de cada percurso.

Sobre o episódio, a companhia nacional de bandeira referiu que o serviço Luanda – São Tomé foi realizado com uma aeronave de médio porte, modelo Boeing 737, com uma taxa de ocupação com cerca de 60% de passageiros em ligação, cujo voo anterior, teve origem em Lisboa, Portugal, numa aeronave de grande porte, modelo Boeing 777.

O comunicado ressalta igualmente que a Companhia está a registar um comportamento do passageiro que se apresenta com um número acentuado de bagagens de mão com formato não padronizado, que em última instância, são transferidas para carga de porão, por falta de espaço na cabine.

“A capacidade de carga (porão e de cabine) da aeronave Boeing 737 ou Dash-8 Q400 que opera a rota de São Tomé, é consideravelmente menor, face à capacidade de carga do Boeing 777, que transporta muitos passageiros em trânsito, com destino final para São Tomé. Assim, por falta de espaço de carga de porão, 30 bagagens não foram embarcadas, tendo a tripulação informado os passageiros de que os volumes seguem nos próximos serviços em regime de prioridade”, lê-se.

Sobre o suposto desvio das bagagens, amplamente divulgado nas redes sociais, a TAAG sublinha “que todo o processo de não-embarque de bagagem é auditado, acompanhado pela área operacional da TAAG, com todas as bagagens etiquetadas e rastreio em tempo real, sendo posteriormente colocadas em área protegida, para acomodação em próximos serviços”.

O documento, enviado ao Correio da Kianda termina informando que como medida de mitigação, a Companhia suspendeu a aceitação de bagagem extra nesta rota.

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