Economia
TAAG com prejuízos de USD 280 milhões
A TAAG estima, para este ano, perdas no valor de USD 280 milhões, informou nesta sexta-feira, 16, em Luanda, o presidente da Comissão Executiva (PCE) da referida empresa, Rui Carreira.
Ao falar no final de um encontro com a presidente do Tribunal de Contas, Exagilna Gambôa, para troca de informações entre o Tribunal de Contas e a TAAG, Rui Carreira disse que estimam registar essas perdas, porque as operações de transporte de passageiros continuam suspensas.
A redução de voos em 65 por cento, comparativamente à grelha de viagens anterior ao início da propagação da Covid-19, obrigou a redução das frequências semanais (sem precisar as mesmas), para todos os destinos da companhia, bem como a suspenção de algumas rotas, principalmente aquelas que eram mais deficitárias.
Referiu que a realidade da TAAG não é diferente do resto das companhias mundiais, com perdas que já ultrapassam largas dezenas de biliões de dólares.
A preocupação neste momento, prosseguiu o gestor, é reduzir de forma dástrica os custos operacionais e equilibrar ao máximo possível financeiramente a empresa, sem significar obrigatoriamente o desemprego, porque estão a fazer de tudo para que isto não aconteça.
O encontro com o Tribunal de Contas realizou-se na sequência da aquisição pela TAAG das novas aeronaves do tipo Dash 8-400.
Na reunião, o Tribunal procurou compreender as modalidades que a empresa aérea utilizou para aquisição das novas aeronaves.
Sobre esse assunto, Rui Carreira anunciou que a segunda aeronave do tipo Dash 8-400 deverá chegar entre a primeira ou segunda semana de Agosto e as restantes para o final do ano, pelo facto do mundo estar muito condicionado às restrições impostas pela Covid-19.
Por sua vez, o director dos serviços técnicos do TC, José Miguel, explicou que o a instituição judicial que cuida das contas do país emitiu um visto global para aquisição de todas as aeronaves, por ser pedido único.
Disse que no referido processo de aquisição o TC não constatou qualquer irregularidade, porque os técnicos do TC e da TAAG foram superando as insuficiências constantes do processo, inicialmente, daí ter já chegado a primeira aeronave em finais de Junho último.
Com Angop