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Suzana Inglês diz que criticos da CNE não estão comprometidos com o país

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Antiga presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Suzana Inglês, criticou, recentemente em entrevista à RNA, o clima de incerteza  que se levanta contra a CNE, órgão responsável pela realização das eleições. A ex-presidente afirma que são atitude de pessoas que normalmente não estão comprometidas com o país e que devemos colocar Angola acima dos nossos interesses.

Suzana Inglês teve uma passagem curta ao cadeirão máximo na Comissão Nacional Eleitoral, foi forcada abandonar este órgão devido as ondas de críticas e protestos por parte de partidos na oposição e da sociedade civil. A também advogada disse que durante o seu mandato foi várias vezes confundida como militante do MPLA, mas devido a sua educação sempre esteve comprometida “e não para favorecer partido A ou B”.

A ex-presidente da CNE disse que independentemente pela forma como os membros daquele órgão são eleitos ou indicados, “o mais importante é que o façam como deve ser e quem está lá, que está a exercer este cargo não fazer com que o partido laranja ou abacate assuma o poder é sim, fazer seu trabalho e que os partidos concorrentes façam também” o seu trabalho.

“É preciso que os angolanos devam aprofundar o exercício da cidadania e que o poder é um meio para garantir o bem comum”, defende Suzana Inglês,

A também militante do top do MPLA partido que governa o país desde 1975, enfatiza que “é utópico pensar que quem não se confessa que é militante de um partido, então este é que é imparcial”.

Sorrindo Suzana inglês diz que existe a lei do engano, e o mais importe é que há no interior de quem administra, justificando os seus argumentos com indagações de: “o juiz vota?, os policias e os militares não vão votar? O presidente da CNE não vai votar? Logo, todos nós vamos votar no partido no nosso coração”, remata a causídica.

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