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“Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável servem para avaliar instituições financeiras”

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A secretária de Estado para Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Ambiente, Paula Cristina Francisco Coelho, afirmou nesta semana que a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável nas suas variáveis Ambientais, Sociais, Económicas e de Governança (ESG) são elementos fundamentais para avaliar o desempenho das instituições financeiras em relação às práticas sustentáveis e de responsabilidade Institucional.

A governante que falava quando discursava na abertura da conferência sustentabilidade da Banca, promovida pela Associação Angolana de Bancos em Luanda, disse que a banca tem regista mudanças significativas que estão a ser desenvolvidas pelo BNA, com vista a fortalecer a estabilidade financeira e promover a compliance.

“Como referido, a sustentabilidade da banca é um desafio urgente e necessário, cabendo aos profissionais do sector, assumir esta responsabilidade, com a adopção de critérios ambientais, sociais e de governança em suas operações, que significa, considerar outros factores, fora do seu “habitual core business“, como o investimento em tecnologias verdes e no “propalado” mercado de carbono, ao financiar projectos e empresas que buscam soluções sustentáveis, como energias renováveis, eficiência energética, agricultura sustentável e transporte limpo”, afirmou.

 Paula Cristina Francisco Coelho disse ainda que ao apoiar essas iniciativas, a banca não apenas promove a transição para uma economia de baixo carbono, mas também abre novas oportunidades de negócio e impulsiona o desenvolvimento sustentável, contribuindo assim para a construção de uma economia circular, mais equilibrada e justa.

“Por inerência de funções, gostaria de forma síntese, abordar sobre a relação entre os fundos de financiamento climático e a banca, pois é nosso entendimento que esta questão, muito tem a ver com o futuro do nosso planeta e para o desenvolvimento sustentável”, acrescentou.

Referiu, no entanto, que o Governo angolano reconhece a vulnerabilidade do país às alterações climáticas e tem consciência dos impactos que sido observado e da tendência para o seu agravamento.

“O país tem registado, entre outros efeitos, ciclos recorrentes de secas e inundações que têm vindo a afectar de forma diferenciada as diferentes regiões do país, com consequências ao nível ambiental, social e económico e com mais incidência as regiões situadas a sul, reconheceu.

A secretária de Estado destacou por outro lado, as medidas que o governo angolano tem vindo a adoptar para mitigar e adaptar o país a estas realidades, como a aprovação do Programa de Acção Nacional de Adaptação de Angola (PANA), submetido à CQNUAC em 2011, que identifica que as principais ameaças e impactos esperados das alterações climáticas, a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas 2022-2035 (ENAC 2022-2035), aprovada pelo Decreto Presidencial n.° 216/22 de 23 de Agosto. Este documento, acrescentou, visa dar resposta às necessidades nacionais e às exigências do contexto internacional em que o país se insere, motivo pelo qual foi concebida tendo em conta todos os factores internos e externos que vão influenciar o desenvolvimento de Angola nos próximos anos, em paralelo a agenda 2030 da ONU.

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