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Economia

Suspensão do voo da TAAG para Cabo verde compromete negócio internacional da Empresa Cabo-Verdiana da indústria farmacêutica

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A suspensão dos voos da TAAG entre Cabo Verde/São Tomé e Príncipe e Angola está a provocar avultados prejuízos à empresa cabo-verdiana da indústria farmacêutica (Inpharma).

 

Em declarações à Impressa, o presidente do conselho de administração não executivo da Inpharma, Luís Vasconcelos Lopes, disse que “a decisão penaliza a empresa de “forma significativa” na exportação de medicamentos para São Tomé e Príncipe e Angola.

O “cancelamento de voos é um ponto de constrangimento grave para a empresa, porque 75% das nossas exportações seguiam através deste voo”, disse o gestor, citado pela impressa cabo-verdiana.

O presidente da empresa nacional da indústria farmacêutica informou que a suspensão dos voos entre Luanda e Praia, em Cabo Verde vai tornar a empresa menos competitiva, tendo em conta que neste momento recorreu a outras vias para exportar os medicamentos para São Tomé e Príncipe e Angola.

Sem divulgar o montante dos prejuízos encaixados até agora, Luís Vasconcelos disse que a empresa está na expectativa de que brevemente a linha área regular possa vir a ser restabelecida, evitando consequências na exportação dos medicamentos para os dois países.

Os voos da companhia aérea angolana entre Cabo Verde/São Tomé e Príncipe e Angola foram suspensos em Outubro de 2016 pelo conselho de administração da TAAG, que justificou que “a rota é deficitária”.

Para manter os voos entre os três países, a TAAG defende a necessidade de haver um subsídio por parte do Governo angolano ou a isenção de taxas por parte do executivo cabo-verdiano.

 

 

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