Sociedade
Suspeitos do assassinato de Osvaldo Pacavira confessam o crime
A polícia Nacional apresentou hoje quatro elementos suspeito de estarem envolvidos na morte do cidadão, Osvaldo Manuel Pacavira Narciso ocorrido a 22 de Janeiro por assassinato, tendo eles confessado o crime.
O cidadão que esteve desaparecido durante alguns dias foi encontrado depois de várias buscas , já sem vida, nas imediações do canal do Kicuxi município de Viana.
Envolvidos no referido processo estão os cidadãos Edsom Futila, Silvo Massano, Evanio Pontes e Amadeu Joaquim Dauda com idades compreendidas entre os 22 e 27 anos de idade, sendo dois estudantes universitários dos primeiro e terceiro ano dos cursos de direito e psicologia, um agente da Policia Nacional e um intermediário.
O crime começou a ser engendrado, desde Dezembro pelo mentor do crime, Edsom Futila, alegadamente conhecido da vitima com que tivera feito um negocio a cerca de um ano que, consistia na troca de uma viatura por um apartamento.
Tudo começou quando o principal mentor do crime, contactou o malogrado para a venda da viatura por várias vezes e este se negou a fechar o negocio .
Uma vez rejeitado depois de varias insistências, a vitima foi sequestrada num condómino onde este guardava as suas viaturas, algumas para comercialização.
Neutralizaram-no sobre ameaça de morte com uma arma de fogo e posteriormente com aplicação de duas injecções de água de bateria e asfixiaram-no com atadores.
De seguida apoderam-se de oito milhões de kwanzas, tirado do interior de uma das viaturas, e levaram a vítima, já sem vida nas imediações do canal do Kicuxi, município de Viana, tendo abandonado o corpo numa mata.
Uma vez que se viram livre do proprietário abandonaram uma das viaturas que transportou o corpo nas imediações do Estádio Nacional 11 depois voltaram então ao condomínio para se apoderarem do Jaguar.
Em declarações o director do gabinete de Comunicação, Institucional e Imprensa da delegação provincial do Ministério do Interior (MININT) , intendente chefe Mateus de Lemos Rodrigues, disse que o motivo do crime foi o roubo qualificado da viatura e que o principal mentor conhecia as movimentações da vítima.