Economia
Subida do preço e produção do petróleo não resolve problemas do país – Massano
José de Lima defendeu esta quarta-feira, 10, que o ritmo de crescimento das populações e das necessidades está muito acima daquilo que o sector petrolífero hoje é capaz de oferecer à economia e aos cidadãos.
O ministro de Estado para a Coordenação Económica fez esta afirmação em Luanda, quando intervinha na 11.ª edição do Café-CIPRA, que ocorreu sob o lema “Impacto do investimento privado no sector produtivo”.
O governante disse, por outro lado, que o país vive um momento em que não basta apenas ter “o preço mais alto do barril do petróleo ou mais produção petrolífera”, considerando que “já não é isso que resolve o nosso problema”.
Massano assegurou que o país tem de avançar com os “programas da diversificação da economia e do aumento da produção interna de bens”, concluiu.
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Aurélio Miguel
11/01/2024 em 8:06 am
Obviamente, que a questão do país não reside no petróleo, isso é consensual entre as opiniões. Mas, o problema está no escopo que se aplica para aquilo que chamam de “diversificação da economia” cujo modelo é implícito.
Não se vai diversificar economia neste país, se os factores básicos não forem resolvidos. Queremos afirmar; enquanto não houver um estado de espírito com comum, os nossos problemas serão sempre os mesmo. É crucial que todos sejamos estado de facto. Aqui apoio-me ao livro de Maquiavel cujo título ” a democracia americana” em que o autor diz o sucesso democrático não resulta de uma revolução ou da filosofia, mas dá cultura que foi implantado ao estado de espírito comum em todos têm responsabilidade sobre o estado.
Precisamos acabar com as ideais filosófica da aristocracia, em que uns são angolanos estados, outros angolanos cidadãos e outros angolanos estrangeiros sem voz para contribuir, para fiscalizar, para dar o seu saber ao desenvolvimento e crescimento deste pais.
Angola só vai diversificar se se acabar com a subjetividade que se dá ao termo “diversificação económica” que se dá pelos governantes. Como vamos diversificar se não temos infraestruturas? Como vamos diversificar se o Estado é de uns e não de outros? Como vamos diversificar se não valorizamos aqueles que são nossos que sabem mas com opinião contrária ao sistema? Como vamos diversificar se o Estado perdeu a sua essência de Estado
Salvor
11/01/2024 em 2:59 pm
Correcto
O próprio estado e governo são os primeiros órgãos a criar dificuldades aos empresários e às empresas, que poderiam ser o elevador para uma diversificação digna de se afirmar como tal, gasta-se mais com burocracia taxas, impostos, e outros e quase não se produz, a banca só funciona para alguns, o ambiente de negócios está péssimo, chega de discursos ilusórios.
Os problemas estão identificados deixem os empresários trabalhar.
Chega de passar por tanto sufoco.
Adriana
12/01/2024 em 7:53 pm
Melhor comentário.👏🏽👏🏽
Joel Cruz
11/01/2024 em 8:12 am
Feliz ou infelismente, Todos, ja sabemos que isso nao resolve o problema. Mas contudo, precisamos que sejamos pragmaticos com diversificacao.
Cruz
11/01/2024 em 9:12 am
EUREKA.So nao sabe disso,quem vive fora da realidade do Pais.Querem ver que o homem descobriu a polvora?
Matamba G
11/01/2024 em 2:08 pm
Querer comparar,Angola com país subdesenvolvido para justificar a subida do preço da gasolina é absurdo. País esses, não tem estradas buracadas, não tem deficulda de combustível, as infraestruturas e saniamento básico, básico em dia. E sem falarmos da taxa de morte,e desemprego baixinho, enfim.
Esteves Tulante
12/01/2024 em 7:40 am
Enquanto estão a resolver os problemas dos seus familiares que esbanjam os milhões no exterior, esses milhões que saem dos petróleo so não conseguem resolver problemas dentro de Angola?
Ate nas tais províncias onde sai esse líquido, é só lamentar e são enchidos com falsas promessas.
E elea sabem muito bem o porquê que esses milhões doa petroleos nao resolve nada.
Primeiro os senhores fazem negócios consigo mesmos, segundo nao se pensa no bem comum primeiro os senhores do poderes preferem encherem os vossos bolsos e mandar o dinheiro no exterior enquanto aqui esta se precisar investimentos.
Terceiro os poucos investimentos que os senhorea colocam aqui os mesmos criam barreiras para o seu crescimento.
Ernesto Luciano
13/01/2024 em 6:56 am
O governo angolano tem deixar de se uma grande máquina de consumo.