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Sonangol recusa acusações de discriminação de angolanos por contratar expatriados

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A posição da petrolífera estatal angolana surge após vários dias de posições críticas, em alguns órgãos de comunicação social e nas redes sociais, à contratação de elementos estrangeiros para a empresa. Na semana passada foram exonerados três administradores executivos angolanos e nomeados outros tantos, dois dos quais portugueses, casos de Emídio Pinheiro, ex-administrador dos bancos BFA e Caixa Geral de Depósitos, e da advogada Susana Brandão.

“Desde que este conselho de administração assumiu funções, em junho de 2016, foram contratados 35 colaboradores, dos quais 26 são nacionais e nove são expatriados, primando assim sempre pelas contratações de novos talentos angolanos sempre que disponíveis no mercado”, explica a petrolífera, criticando a propagação de notícias “desprovidas de qualquer tipo de fundamento e racionalidade”, sobre “uma alegada discriminação de quadros angolanos”.

A petrolífera, liderada desde junho de 2016 por Isabel dos Santos, explica que está em curso um processo de transformação para devolver a Sonangol “à sua condição de referência no mercado energético mundial, criando riqueza para o país e contribuindo assim, de forma decisiva, para o desenvolvimento sustentável dos cidadãos angolanos”, necessitando para tal de quadros experientes em várias áreas.

“Mas este conselho de administração acredita que a Sonangol deverá, como empresa de referência que é, acolher a multiplicidade e a diversidade da sociedade angolana e integrar nas suas equipas todos os que, objetivamente, lhes acrescentem valor”, aponta ainda.

Entre subsidiárias e participadas, o grupo Sonangol envolve quase 100 empresas, sendo que apenas duas destas se dedicam diretamente ao setor petrolífero, casos da Sonangol Pesquisa & Produção e da Sonangol EP.

“Neste sentido, todos os novos administradores oferecem garantias de reforço das valências específicas que são exigidas, nesta fase, ao conselho de administração da Sonangol. O critério da escolha foi o da sua experiência acumulada, da competência comprovada nas suas áreas de especialização e o do contributo que darão a um conselho de administração que se pretende forte, também pela diversidade dos seus membros – formação, geografias (nacionalidade ou passagem profissional por diversos países), geração e género”, aponta a empresa.

“Refira-se que estas opções não contêm nenhum tipo de discriminação de género, raça ou de nacionalidade. A Sonangol promove competências, não promove discriminação”, reforça a administração, recordando que todos os trabalhadores ligados a temas estratégicos da empresa, “independentemente de serem angolanos ou não”, estão “obrigados ao sigilo profissional”.

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