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Sonangol justifica escassez de gás em Luanda com “aumento anormal” da procura

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O Director de Comunicação, Marca e Responsabilidade Social da Sonangol, Dionísio Rocha Júnior, garantiu esta quarta-feira, 25, que não há nenhuma greve na empresa e que a refinaria continua a trabalhar na normalidade.

O responsável falava aos jornalistas, sobre os supostos despedimentos de trabalhadores, que manifestavam-se esta segunda-feira em frente à sede da empresa em Luanda, alegando despedimentos injustos.

“A Refinaria continua a trabalhar com a mesma estabilidade de sempre. A situação está estável. Problemas administrativos todas empresas vivem”, alegou.

Os mais de 200 trabalhadores protestavam exigindo a reintegração na Sonangol, argumentando que a sua demissão em massa foi ilegal.

Sobre os 60 trabalhadores da Refinaria de Luanda, que operam em regime de contrato de cedência temporária, e reivindicam há sensivelmente 25 anos o enquadramento efectivo, Dionísio Rocha respondeu nos seguintes termos.

“Existe um grupo de cidadãos que prestavam serviço a empresas terceirizadas e depois de vários entendimentos, hoje decidem estar a apelar. Não existe nenhum despedimento da Sonangol de trabalhadores. Quem está nesse processo são pessoas que trabalhavam para empresas terceirizadas”, argumentou.

O Director de Comunicação da Sonangol, Dionísio Rocha, garantiu, igualmente, que não há escassez de gás na capital do país, e justifica a falta com o aumento anormal da procura.

“Não há problemas de falta de gás. A nossa unidade está a trabalhar até mais que devia. O que acontece, nesse período, são indivíduos que compram a granel para depois especularem”, disse.

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