A voz do Cidadão
SONANGOL abandona o seu projecto de Angolanizacão da Indústria petrolífera e deixa quadros Angolanos em situação de mendigos – Fernando Martins
SONANGOL abandona o seu projecto de Angolanizacão da Indústria petrolífera e deixa quadros Angolanos em situação de mendigos – Fernando Martins
Num passado recente, quando Kim David era o PCA da Sonangol e um pouco mais tarde quando Manuel Vicente subsitituiu-o, a Sonangol, era um orgulho no que diz respeito à proteção do Angolano competente trabalhando nas várias empresas do sector petrolífero. A Sonangol era um autêntico sindicato ao serviço do trabalhador Angolano.
Hoje porém, as empresas estrangeiras no sector de petróleo tornaram-se patrões latifundiários fazendo do quadro Angolano competente, repito muitos deles competentes a meros objectos alvos de despedimentos sem no entanto obedecer princípios possivelmente explicáveis.
O Ministério dos petróleo da república de Angola, infelizmente, também tem actuado com um silêncio assustador pressupondo mesmo cimo se Angola fosse uma selva sem Governo.
Embora muitos ainda estejam a funcionar sem problemas com questões de despedimento, solidarizo-me com os colegas vítimas em toda Angola, pois não foi este o projecto de país porque pegamos em armas ainda meninos.
ADMAIS, O QUE MAIS ME INTRIGA É QUE, ENQUANTO ANGOLANOS VÃO SENDO DESPEDIDOS, EXPATRIADOS VÃO SENDO RECRUTADOS. ESTES EXPATRIADOS, TODOS ELES, SÃO PAGOS COM O DINHEIRO DE ANGOLA.
A ESTRATÉGIA CONSISTE NA CRIAÇÃO DE CENTROS ESPECIALIZADOS EM SEUS PAÍSES, COM UM OU OUTRO ANGOLANO, COM CONSEQUÊNCIAS FINANCEIRAS AO GOVERNO DE ANGOLA.
Nota-se porém que para quadro intermédios ainda existe alguma condescendência quando que para quadros de elevada especialidade é reservado a expatriados que embora trabalhando para projectos Angolano funcionam a partir de fora gerando riquezas para seus países. Que fique bem claro, já existem muitos quadros Angolanos com a mesmo ou melhor capacidade.
Não há dúvidas que existe uma clara intenção de proteger empregos os cidadãos dos países de origem das empresas estrangeiras em detrimento do países detentores dos recursos naturais.
O QUE TAMBÉM ME DEIXA ESTUPEFACTO E SEM QUALQUER ARGUMENTO É A MANEIRA COM QUE OS QUADROS AFECTADOS CONSEGUEM CONVIVER COM TAMAHA INJUSTIÇA. SEJAM CIDADÃOS CAROS COMPATRIOTAS E QUADROS ANGOLANOS.
NA EUROPA, SE UMA EMPRESA DESPEDIR 20 EMPREGADOS, SEM DÚVIDAS, É MANCHETE NOS MEUS DE COMUNICAÇÃO MAS CÁ ENTRE NÓS MAIS DE 100 DESPEDIMENTOS PASSA EM BRANCO CO SE NADA ESTIVESSE A ACONTECER.
CABE AO ESTADO ANGOLANO, ATRAVÉS DO GOVERNO, PROTEGER OS SEU CIDADÃOS E INTERESSES ESTRATÉGICOS.
Recomenda-se a Sonangol e ao MINPET uma intervenção imediata e pragmática.
Cumprimentos patrióticos