Politica
“Somente com cultura de Paz seremos capazes de superar a pobreza em África”
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, disse hoje em Luanda, que Angola tem procurado desempenhar um papel activo para a resolução dos conflitos em África, porque acredita que “a perseverança leva a bons resultados para pôr um fim definitivo às guerras”.
“A criação e a consolidação de uma cultura de paz em África deve ser um passo fundamental para se estabelecer o clima e as condições essenciais para que os povos e as nações africanas se dediquem, com todo o seu engenho, às tarefas da promoção do progresso e do desenvolvimento”, disse, João Lourenço, na abertura da terceira edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, em Luanda, que conta com a participação de mais de 850 convidados.
O Chefe estado angolano, advoga a necessidade de os estados africanos cultivarem a cultura de paz porque, segundo o mesmo, “somente por esta via seremos capazes de enfrentar e superar o desafio do combate à pobreza, que é, no fim de tudo, o maior dos problemas do nosso continente e o que nos torna vulneráveis às cobiças e às arbitrariedades que lhes estão subjacentes”, reamtou.
A terceira Bienal de Luanda, que arrancou esta quarta-feira, 22, tem como objectivo promover a prevenção da violência e dos conflitos, através do intercâmbio cultural entre os países africanos e o diálogo intergeracional, sob o lema: “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”.
“Nenhum esforço tendente a consagrar a ideia de que a paz é um bem inegociável da Humanidade produzirá os resultados almejados se não for feita uma aposta séria, firme e coerente na educação das pessoas e, principalmente, na dos jovens”, destacou, João Lourenço.
De ressaltar, que a abertura do Fórum Pan-africano para a Cultura de Paz e Não Violência será feita pelo Presidente da República, João Lourenço, e pelo presidente em exercício da União Africana, Azali Assoumanin. O momento será, igualmente, testemunhado pelo antigo presidente de Moçambique e actual conselheiro da União Africana, Joaquim Chissano.