África
Sociedade civil exige diálogo inclusivo antes das eleições gerais na Guiné-Bissau
O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para o Desenvolvimento, na Guiné-Bissau, disse essa tarde à Rádio Correio da Kianda, que é com preocupação que está a acompanhar a situação prevalecente no país, e falou da necessidade de levar todos actores políticos para uma mesa de diálogo de concertação sobre o futuro político do país.
Carambá Fodé Sanhá, avançou que o objectivo é encontrar consenso para que as eleições, venham a ser ordeiras, pacíficas, credíveis e justas, para a estabilidade nacional.
Carambá, garantiu que todos os actores políticos, no caso três, as coligações de partidos políticos, incluindo o Presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló manifestaram abertura ao diálogo para evitar crise depois do pleito eleitoral.
Já, o Presidente da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, Bubacar Turé, disse que quem está a declarar o termo do mandato do Presidente Embaló não é a oposição, mas a Constituição da República.
O país vive uma grande tensão política face a grave crise económica com aumento exponencial dos preços de produtos da cesta básica.
Sobre a paralisação anunciada pelo ex-primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, na quinta-feira, num discurso em nome da coligação de oposição Aliança Patriótica Inclusiva, não está ser observada na totalidade, apesar de algumas instituições estarem encerradas.
A sociedade exige a reposição da Comissão Permanente do Parlamento, dissolvido desde Dezembro de 2023 por ordens de Embaló.
A Liga e outras organizações da sociedade civil têm denunciado o facto de o Supremo Tribunal funcionar actualmente sem quórum de juízes e de o secretariado da CNE estar fora de prazo de mandato desde 2022.
Esta é uma notícia que o caro ouvinte poderá acompanhar nos próximos serviços de informação da Rádio Correio da Kianda.