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Sociedade civil denuncia irregularidades no processo eleitoral da Guiné-Bissau

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Na Guiné-Bissau, há menos de 24 horas da publicação dos resultados das eleições presidenciais de domingo último, as organizações da sociedade civil denunciaram diversas irregularidades.

De acordo com a sociedade civil guineense, as irregularidades incluem a expulsão e intimidação de delegados do candidato da oposição Fernando Dias nas comissões regionais, nas regiões de Oio, Tombali e Bijagós, em alguns casos com a presença de agentes das forças armadas.

Estas situações resultaram em confrontos com as populações locais que protestavam, como ocorreu em Bubaque.

Entretanto, de acordo com os observadores internacionais que apresentaram as suas avaliações iniciais, as eleições decorreram de forma “globalmente pacífica e ordeira”.

Entre as delegações estiveram a União Africana, chefiada pelo antigo Presidente moçambicano Filipe Nyusi, da CEDEAO, sob a liderança de Baba Kamara, e da CPLP, dirigida pelo Tenente-General angolano “reformado” Luís Diogo de Carvalho.

Já o analista guineense Sumailia Pursson disse à Rádio Correio da Kianda, que o sistema eleitoral guineense garante o mínimo de segurança sobre a transparência no apuramento dos resultados das presidenciais, apesar da Guiné-Bissau estar a viver uma ditadura.

A CNE afirmou que irá anunciar os resultados oficiais esta quinta-feira, 27.

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