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Sistema de Cabos Submarinos do Sul do Atlântico (SACS) pronto para entrar em funcionamento

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Segundo uma nota chegada a nossa redação, entrou oficialmente em funcionamento, o Sistema de Cabos Submarinos do Sul do Atlântico (SACS) numa altura em que a empresa construtora do sistema, NEC Corporation, procederá à entrega da empreitada, em Luanda, no Hotel Palmeiras, em Talatona, num evento que contará com a presença das autoridades do sector em Angola.

A entrada em funcionamento do primeiro Sistema de Cabos Submarinos do sul do Atlântico vai revolucionar a conectividade global, e aberto ao tráfego, o novo circuito de informação digital, será a primeira e mais rápida ligação entre o continente africano e as Américas, com a menor latência e capacidade de fornecer um roteamento mais directo para o tráfego da Internet no Hemisfério Sul.

O SACS, da multinacional angolana de telecomunicações, Angola Cables, foi fabricado e instalado pela NEC Corporation, um dos sistemas de cabos submarinos mais avançados a entrar em operação comercial conectando Angola (África) e Brasil (América do Sul).

As velocidades de transferência de dados serão consideravelmente melhoradas (cinco vezes mais rápido do que as rotas de cabos existentes), reduzindo a latência de Fortaleza (Brasil) para Luanda (Angola) de 350 a 63 milésimos de segundo. Luanda, também se conectará a Londres e Miami com aproximadamente 128 milésimos de segundos de latência. Estes dois principais hubs de conteúdos, posicionarão Angola como um ponto estratégico para servir a região transatlântica com baixa latência e conexões resilientes.

Dadas as conexões para o recém-concluído sistema Monet e o WACS (Sistema de Cabos Submarinos da Costa Ocidental Africana), o SACS também oferecerá latência reduzida entre Miami (EUA) e a Cidade do Cabo (África do Sul) de 338 a 163 milésimos de segundos.

O SACS, sublinha-se, oferece alta qualidade de serviço e melhor latência de até 60% em relação às opções actuais de roteamento. O cabo também contribuirá para reduções nos custos de tráfego de dados entre a América do Sul e a África, oferecendo economias para as operadoras que, por sua vez, poderiam ser repassadas aos usuários finais e clientes.

O SACS é detido e gerido em 100% pela Angola Cables, concebido com uma tecnologia WDM coerente de 100 Gbps numa solução de ponta a ponta. Com 4 pares de fibra, oferece uma capacidade total de projecto de 40 Terabytes por segundo entre Luanda e Fortaleza (Brasil).

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