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Síria: Exército dos EUA diz ter morto alto dirigente do Estado Islâmico
O exército norte-americano reivindicou hoje ter abatido na quinta-feira um alto quadro do grupo Estado Islâmico (EI) num ataque na Síria.
No dia 19 de Dezembro, as forças do Comando Central dos Estados Unidos efectuaram um ataque de precisão contra Abu Youssif, conhecido como Mahmoud, na província síria de Deir Ezzor.
Dois membros do EI foram mortos, incluindo Abu Youssif”, declarou o Comando do Médio Oriente das Forças Armadas dos Estados Unidos (Centcom) num comunicado na rede social X.
O ataque das forças do Comando Central dos Estados Unidos ocorreu em Deir al-Zur, no leste da Síria, matando dois militantes EI, numa zona que estava, até há poucas semanas, sob o controlo do regime sírio e das forças russas que o apoiavam.
“Como deixamos claro, os Estados Unidos e os seus aliados na região não permitirão que o grupo EI tire partido da situação atual na Síria e se reconstrua”, afirmou o Centcom na declaração na rede social X.
Segundo o Centcom, cerca de oito mil membros do grupo EI estão detidos em várias prisões na Síria e um dos objetivos do grupo ‘jihadista’ é precisamente forçar a sua libertação.
O porta-voz do Pentágono, o brigadeiro-general Patrick S. Ryder, afirmou que as tropas norte-americanas na Síria duplicaram pouco antes da queda do antigo presidente Bashar al-Assad, a 08 deste mês, e que atualmente são 2.000.
Ryder excluiu que a intenção das tropas norte-americanas fosse outra que não a de combater o grupo Estado Islâmico e indicou que a permanência destas tropas seria temporária, uma declaração que faz mais sentido tendo em conta a conhecida posição do Presidente norte-americano eleito, Donald Trump, de se desvincular de conflitos que considere estrangeiros.