Connect with us

Sociedade

Sindicato acusa Sonangol de perseguição aos ex-trabalhadores manifestantes

Published

on

O secretário geral do Sindicato Democrático dos Trabalhadores Industriais, Comércio e Serviço de Luanda, (SINDETRANDCOSL), Raul Sumbi, acusou nesta quarta-feira, 25, os responsáveis da Sonangol Investimentos e Indústrias (SIIND), de estarem a perseguir e acção psicológica contra os trabalhadores da Unidade Fabris situadas na Zona Econômica Especial Luanda-Bengo (ZEE) que tem protestados para que sejam pago os retroativos referentes ao ano de 2021, conforme consta na acta assinada entre as partes datada aos 16 de Novembro de 2021, onde terá sido acordado que serão concluído até ao mês de Março de 2022.

Num comunicado da SIIND datado de 19 de maio de 2022, a que o Correio da Kianda teve acesso, dá a conhecer  que no âmbito do Programa de privatizações 2019-2022. O Estado Angolano procedeu a alienação de diversas Unidades indústrias estabelecidas na ZEE. Na sequência da venda destes activos, extinguiram-se os postos de trabalho num leque de unidade fabris. Perante este facto, as unidades em causa implementaram o processo de cessação de contratos, obedecendo com rigor a todos pressupostos  plasmados na Lei Geral do Trabalho, dentre os quais se destacam as compensações financeiras.

Na mesma nota, a SIIND diz ainda que atendeu legalmente as reivindicações dos trabalhadores associados ao Sindicato Democrático dos Trabalhadores Industriais, Comércio e Serviço de Luanda, (SINDETRANDCOSL), após negociações testemunhadas pelo IGAPE, durante a qual acordaram os pagamentos compensações  por rescisão de contratos de trabalho e dos retroativos salarial.

A Sonangol refere ainda que numa primeira fase fez o pagamento em quase todas as unidades, num valor de cerca de um bilhão e duzentos milhões de kwanzas, restando apenas 7 unidades um total de 23. Num outro encontro entre a Empresa e o Sindicato, acordou-se o pagamento de retroactivos salarial referente ao período 2018 a janeiro de 2021, num montante de mais de 16 bilhões de kwanzas.

Informações foi confirmada pelo líder sindical, mas assegura o que leva os trabalhadores ao direito de manifestação constantemente é para reposição da legalidade pelo incumprimento dos acordos firmados, por parte da entidade empregadora.

Raul Sumbi realça que o sindicato que lidera tem evidenciados diligências influenciadoras junto da Inspeção Geral do Trabalho, mas foram surpreendidos com um falso panfleto com imagem de dois membros do sindicato acusados de pertencerem ao Estado islâmico com promessas de colocarem bomba no edifício sede da Sonangol, e mais outros dos seus três membros respondem criminalmente  junto do SIC no departamento de combate aos crimes contra pessoas  no processo nº 11282/2021-02.

Entretanto, o sindicato diz que estes processos são apenas para intimidar os trabalhadores, pelo que apela a Sonangol-EP o cumprimento das cartas rescisórias com os encargos existente e garante que cessarão as manifestações, assim como os trabalhadores  assinarão as cartas rescisórias do veículo laboral caso a entidade empregadora cumpra com o pagamentos concernente ao ano de 2021, aos trabalhadores da primeira e segunda fase de alienações das unidades fabris.

Por sua vez, o porta-voz da (SINDETRANDCOSL), Diogo António Macolo, reafirmou que continuarão a lutar pelos direitos dos trabalhadores sempre nos marcos da Lei, e que nunca praticaram actos de chantagem nem aproveitamentos diante do empregador e que a luta dos trabalhadores não é de fórum político mas sim, do âmbito profissional.

Radio Correio Kianda

Colunistas