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Sindicalistas dizem que custo de vida dos angolanos continua a subir

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Nos últimos cinco anos, o foco das reivindicações dos trabalhadores angolanos gravitou, entre outras questões, na actualização do salário mínimo nacional.

Outros pontos apresentados ao Governo pela Centrais Sindicais foram a redução do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT) e a participação na gestão do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

Em declarações à Rádio Correio da Kianda, o secretário-Geral do sindicato dos professores não universitários Victorino Matias, disse que, apesar de o governo ceder, há ainda muito a ser feito para materialização das reivindicações dos sindicatos.

Domingos Palanca, outro sindicalista, receia que alguns pontos apresentados e concordados pelo governo, não tenha a efectivação prática.

O Executivo e as centrais sindicais acordaram um aumento superior a 100% do Salário Mínimo Nacional, que passou de 32 para 70 mil kwanzas e um reajuste dos salários da função pública em 25%, feito que no dizer do analista Eurico Gonçalves, resulta da determinação das centrais sindicais.

O consultor do MAPTSS Gabriel Capinãla, avançou que, o governo acabou por aglutinar e resolver as cinco questões estruturantes das reivindicações apresentadas ao longo dos últimos anos.

Para o sindicalista Almeida Pinto, o custo de vida dos angolanos continua a subir, com a aceleração da taxa de inflação em função do aumento dos preços dos bens e serviços, o que torna as famílias mais pobres.

David Kinjila, do gabinete jurídico do MAPTSS, garante que o governo continua empenhado na melhoria das condições dos trabalhadores.

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