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Silêncio de João Lourenço no “caso Cafunfo” preocupa activistas

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Vários activistas que manifestaram-se hoje, em frente a Embaixada de Portugal em Luanda, a fim de exigir o fim da guerra em Cabinda, mostraram-se indignados com o silêncio de João Lourenço, enquanto Presidente da República, no caso “mortes em Cafunfo”.

A manifestação, que tinha como objectivo chamar atenção à comunidade internacional para conflitos que alegam existir em Cabinda, acabou por ser reprimida pela Polícia, com a detenção de alguns activistas, que horas depois foram colocados em liberdade. Durante o protesto, vozes de manifestantes a exigir de João Lourenço pronunciamentos face ao sucedido na Lunda Norte, não faltaram.

Lúcio Luvili, um dos jovens que também fez-se presente ao protesto desta segunda-feira na embaixada portuguesa, pediu ao Presidente da República um pronunciamento e uma tomada de posição, enquanto o mais alto mandatário do país, no sentido de se pôr fim, ao que considerou, como o “massacre” no Leste, e as supostas detenções arbitrárias.

“O que aconteceu em Cafunfo com os dados de pessoas mortas que nos chegam, seria bom, que o Presidente da República, enquanto Chefe de Estado, tomasse uma posição e fizesse algum pronunciamento”, disse, o activista.

As vozes que juntam-se às condenações do sucedido em Cafunfo, para além dos activistas e dos partidos políticos, estão ainda, de bispos da Igreja Católica, na sua mais alta liderança.

Enquanto as autoridades falam em seis mortos, o Protectorado Lunda Tchokwe avança com um número de mais de 15 cidadãos manifestantes que conheceram morte no local.

Os manifestantes, ligados ao Protectorado Lunda Tchokwe, em comunicado, negaram e consideraram como sendo falsa, a versão da Polícia Nacional avançada à imprensa pública, onde acusam a acção do Movimento do Protectorado, como tendo sido a base da rebelião.

Por: Dumbo António

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