Sociedade
SIC deteve supostos burladores que solicitavam patrocínios em nome da primeira dama
O Ministério do Interior alertu hoje, atraves de uma nota de imprensa sobre a existência de grupos de malfeitores que vêm cometendo sucessivas burlas à empresas, bem como à pessoas singulares.
Segundo o a nota de imprensa, a estratégia utilizada por estes marginais centra-se, sobretudo, na solicitação de patrocínios para a cobertura de acções ou actividades filantrópicas, e a concessão de prémios por entidades públicas.
Apesar de o comunicado do SIC não especificar as instituições e pessoas singulares visadas, o Correio da Kianda apurou, junto de fonte próxima ao SIC, que um dos nomes que os supostos burladores usavam para extorquir grandes somas de valores a entidades públicas e privadas, é o da primeira dama, Dr.ª Ana Dias Lurenço.
O documento faz menção que na semana passada o Serviço de Investigação Criminal (SIC) procedeu a detenção de alguns dos integrantes de um desses grupos e vão continuar a desenvolver acções, com vista a detenção dos demais.
Para pôr cobro a esta situação, o Ministério do Interior alerta a todas as instituições e cidadãos que sejam notificados para os fins ora referidos, abordem as instituições públicas referenciadas previamente e os denunciem ao Serviço de Investigação Criminal, lê-se na nota.
O Ministério do Interior desperta, igualmente, a opinião pública nacional e internacional, para a existência de grupos de cidadãos que vêm difundindo falsas notícias, através das redes sociais, com recursos a textos áudios e vídeos, captados de situações ocorridas no estrangeiro, em alguns casos com imagens chocantes, com vista a cultivar o medo e o sentimento de insegurança, e deste modo procuram transmitir a ideia de incapacidade do governo em dar tratamento às questões de segurança pública, matéria que vem merecendo dos órgãos de especialidade o devido tratamento.
“O Ministério do Interior, através da Polícia Nacional e do Serviço de Investigação Criminal continuará a dar resposta firme a todos aqueles que procurem fazer do cometimento do crime o estilo de vida, apelando à população a calma e a colaboração na denúncia dos factos criminais, com destaque para o caso de cidadãos que possuem ilegalmente armas de fogo”, conclui o documento.