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SIC detém cidadão chinês incentivador de roubos de tampas de esgotos em Luanda

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Um cidadão de nacionalidade chinesa, de 33 anos, responsável de uma empresa que dedica-se à compra de metais, foi detido no passado dia 24 de Abril, pelo Serviço de Investigacão Criminal (SIC) por suspeitas de ser um incentivador de cidadãos que têm estado a vandalizar tampas de sarjetas em diversas centralidades de Luanda.

Numa operação denominada “faísca”, levada a cabo pelo Serviço Central de Investigação Criminal, foram encontrados em posse da empresa do suposto incentivador de roubos de bens públicos, cidadão de nacionalidade chinesa, localizado no Centro Comercial da China, mais de cinquenta tampas de esgotos, supostamente roubados, em diversas centralidades de Luanda.

A par das tampas dos esgotos, no estaleiro do cidadão chinês, que já se encontra detido pelo SIC, foram ainda encontrados dezenas de cabos eléctricos de tamanhos diversos, que presumem-se fazerem parte dos bens públicos roubados.

Em declarações à imprensa, nesta terça-feira, o Director do Gabinete de Comunicação Institucional do SIC, Manuel Halaiwa, fez saber que o referido cidadão chinês, suposto comprador de tampas de esgotos que têm sido vandalizados por Luanda, em interrogatório preliminar realizado pelo SIC, foi possível determinar, que a finalidade das tampas dos esgotos roubados, é a transformação em varões, para fim de comércio.

Manuel Halaiwa, sublinhou, a centralidade Vida Pacífica, no Zango 0, como sendo a mais crítica na vandalização de bens públicos, apontando como um dos factores associados ao fenómeno de roubos, a falta de moradores em alguns apartamentos recentemente confiscados.

“Claro que há necessidade de que os imóveis sejam ocupados, estando ocupados, haverá claramente maior protecção, ou seja, os que ali virem a residir, poderão também contribuir para segurança situacional”, sublinhou, Halaiwa, quando questionado pelos jornalistas.

A “Cidade da China”, um dos maiores complexos comerciais chineses em Luanda, criada pela empresa “Hua Dragão”, conta com 16 naves com um total de 400 lojas e tem sido, nos últimos tempos, palco de várias actuações dos Serviços de Investigação Criminal, tanto na apreensões de bens públicos, supostamente roubados, como no desmantelamento de rede de cidadãos de nacionalidade chinesa que se dedicam a falsificação da moeda nacional.




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