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Setenta doentes mortos em ataque à hospital no Sudão

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O ataque ao hospital Saudita em El Fasher, no Sudão, resultou em 19 feridos e 70 mortes, entre pacientes e acompanhantes. A confirmação dos 70 doentes mortos durante o ataque foi feita ontem pelo director-geral da Organização Mundial da Saúde que sublinhou a paz, como “o melhor medicamento”.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X, no momento do ataque, “o hospital estava lotado de pacientes”. Outra unidade de saúde em Al Malha também foi atacada sábado, revelou.

“Continuamos a apelar à cessação de todos os ataques aos Serviços de Saúde no Sudão e a um acesso total para a rápida recuperação das instalações que foram danificadas. Acima de tudo, o povo do Sudão precisa de paz. O melhor medicamento é a paz”, sublinhou.

O hospital saudita era o único que ainda prestava serviços aos pacientes na região, após a destruição de outros hospitais no conflito que começou em meados de Abril de 2023 disse, Minawi, sábado.

O ataque com drones a um hospital saudita na cidade de Al-Fasher, capital do estado de Darfur do Norte, no Oeste do Sudão, foi atribuído pelo governador de Darfur, Minni Arko Minawi, ao grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido.

Desde Abril de 2023, o Sudão é palco de uma guerra entre as forças paramilitares, lideradas pelo general Mohamed Hamdan Daglo, e o Exército liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do país, um dos mais pobres do mundo. A guerra causou já dezenas de milhares de mortes, com estimativas entre 20 mil e 150 mil. As RSF controlam quase toda a vasta Região Ocidental de Darfur e têm bloqueado El-Fasher, uma região de dois milhões de habitantes e capital do estado de Darfur do Norte, desde Maio.

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