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“Ser militante do MPLA não é sinónimo de obter privilégios e enriquecimento ilícito” – alerta Manuel Homem

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O novo Primeiro Secretário Provincial do MPLA em Luanda, Manuel Homem, no seu primeiro discurso alertou aos militantes e quadros do seu partido na Conferência Extraordinário, que “ser militante do MPLA não é sinónimo de obter privilégios, não é sinónimo de enriquecimento ilícito, não é para se servir desta qualidade de militante ou dirigente para fins inconfessos”.

O substituto de Bento Bento na direcção do partido dos camaradas na capital do país, afirmou que ser militante do MPLA é para servir o povo, procurar ser o melhor defensor dos ideais do Partido expressos no seu programa que são a defesa da independência e da unidade nacional, a defesa da paz, da liberdade e justiça social, a defesa da solidariedade, da democracia.

Manuel Homem continua que ser militante do MPLA, é estar em defesa do humanismo, da transparência e da boa governação, do engajamento no trabalho honesto, da defesa da igualdade de direitos e equidade no acesso às oportunidades.

O dirigente dos Camaradas na Capital, sublinha que “estes são valores de que não abdicaremos de observar pois, só assim é que seremos coerentes com o compromisso que aqui assumimos, de tornar a província de Luanda uma forte base de apoio ao MPLA, como aliás sempre foi”, lembrou o político.

“Um princípio importante que sempre contribuiu para o fortalecimento da coesão no seio do nosso Partido a todos os níveis das suas estruturas é o da critica e autocrítica”.

Enfatizou que “este poderoso instrumento, meus camaradas, deve ser incentivado e é, do meu ponto de vista, um dos eixos que deverá, doravante, constar nas nossas agendas de trabalho para as reuniões de avaliação continua das nossas acções. Considero a crítica e autocrítica como um catalisador que vai fortalecer a democracia interna e a unidade do partido”.

O político que terá grandes desafio na capital, após seu partido ter pedido em Luanda, nas eleições de 24 de Agosto deste, disse que quer contar com a participação de todos os quadros do Partido, com discussões francas, abertas e honestas. Sublinhou que ele nao pode ser visto como o detentor do monopólio da verdade, nem como um salvador da Pátria.

“Chego com a firme vontade de aprender com todas e com todos. O nosso Partido nos ensinou que o sucesso depende sempre do empenho colectivo, por isso, todos somos poucos para vencermos os desafios políticos de Luanda”, disse.

“Queremos manter o MPLA, como um Partido vencedor, não apenas nos períodos eleitorais, mas, e sobretudo, queremos ter a iniciativa de liderar a sociedade nas discussões dos grandes temas estruturantes de Luanda”, finalizou.