Sociedade
Sequele: desalojados exigem relatório oficial para regressarem às suas residências
As 10 famílias de moradores do edifício 27, Bloco-2, da Centralidade do Sequele, município de Cacuaco, em Luanda, desalojados há sete dias, depois de uma explosão num apartamento, condicionaram o regresso às suas residências à apresentação de um relatório da empresa construtora da cidade ou da administração distrital.
Os moradores exigem que o relatório deve espelhar os resultados da avaliação das estruturas físicas do edifício, feito por peritos envolvidos, para que possam regressar aos apartamentos com segurança.
Neste momento, as famílias não concordaram ser alojadas em outros locais propostos provisoriamente pelas autoridades e continuam acampando-se ao relento em frente ao edifício.
De acordo com o administrador distrital para a área técnica e infra-estruturas, Evandro Paim, já ouve um primeiro contacto entre responsáveis para área técnica da empresa construtora, do Fundo de Fomento Habitacional e moradores, onde foi dadas garantias verbais, que o edifício não está comprometido e não apresenta riscos para os moradores.
Depois do acidente, peritos do Fundo de Fomento Habitação, Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) e da empresa construtora da cidade fizeram uma avaliação à estrutura do edifício e deram “luz verde” para o regresso das famílias.
Concluíram que a explosão, de acordo com o estudo, não afectou a estrutura do edifício.
O acidente, causado por fuga de gás, provocou, parcialmente, danos no apartamento onde houve a explosão, tendo arrancado portas e janelas nos demais.
A perícia confirmou que a explosão foi provocada por uma fuga de gás. Na sequência da ocorrência, ficou gravemente ferido um homem, que se encontra a receber tratamento médico numa unidade hospitalar.
Por Angop