Sociedade
Seis mil é o número de professores que está em falta na Província do Huambo
Seis mil professores são necessários na província do Huambo para evitar a sobrecarga de trabalho dos actuais 16 mil que dão aulas a um milhão nove mil e 565 alunos da iniciação até ao II ciclo do ensino secundário, incluindo no ensino técnico-profissional.
O facto foi dado a conhecer na segunda-feira, pelo director local da Educação, Ciência e Tecnologia, Manuel Sampaio do Amaral, informando que a falta de professores está na base da sobrelotação das salas de aulas.
“Embora a reforma educativa estabeleça que as salas de aulas não tenham acima de 40 alunos, por falta de professores somos forçados a contrariar este pressuposto”, referiu.
Para este ano lectivo, o director da Educação, Ciência e Tecnologia informou estarem disponíveis 1379 escolas, 15 das quais novas, uma cifra ainda aquém das necessidades.
Além destas instituições públicas, sendo 1095 do ensino primário, 93 do I ciclo do ensino secundário, 18 do II ciclo do ensino secundário, sete de formação de professores, quatro do ensino técnico profissional, a província conta ainda com 34 privadas (colégios), seis das quais novas.