Economia

Sectores petrolífero e energético podem desenvolver indústria em Angola, dizem especialistas

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Os sectores petrolífero e energético podem desenvolver a indústria pesada em Angola. Esta é uma das conclusões saídas do debate desta quarta-feira, 17, do espaço “Tem a Palavra”, do “Capital Central”, que olhou para “Indústria Extractiva”.

O economista Nataniel Fernandes, por exemplo, entende que “a indústria angolana precisa de uma injecção para avançar”.

Já Denílson Duro, especialista em Gestão e Administração Pública, falou sobre a necessidade de se olhar para o impacto ambiental na extracção dos recursos. Também entende que é necessário diversificar outras fontes de receitas além de exploração destes recursos.

Por sua vez, Jacil Sacandjuel, especialista em Ciências Jurídico-económica, é de opinião que a extracção de recursos deve reflectir-se no poder de compra das populações.

Angola gastou, no ano passado, 843,5 milhões de dólares para a importação de matérias-primas, com o objectivo de serem incorporados no processo produtivo da indústria transformadora do país.

O anúncio foi feito, terça-feira, em Luanda, pelo secretário de Estado para a Indústria. Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues, que apresentou estes dados durante a 19ª sessão temática “Comunicar por Angola”, que abordou o Programa de Fomento da Indústria Transformadora do país, para o quinquénio 2023/2027.

Indicou que deste valor, 144,9 mil milhões de kwanzas foram concedidos para isenções aduaneiras, que representa 24 por cento das matérias-primas importada para o país.

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